... today is witch's night... smile will be nice!
"A vida é arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida"
domingo, 31 de outubro de 2010
Domingo...
… com tempo pouco convidativo para passeios e saídas.
O livro que estou a ler não prende a atenção ‘Morte em Viena’… fui influenciada na sua compra pelo facto de ter estado lá recentemente. Assim a escolha recai em espreitar na net… um mundo cada vez mas confuso, mas aliciante, onde até consegui encontrar coisas que nem imaginava… fotos antigos da cidade onde nasci.
O Liceu
O centro comunitário (chama-se chitalischte) e o mesmo tempo monumento das vítimas das guerras Balcãs. Inclui a biblioteca da cidade, onde ia várias vezes buscar livros…
Uma escultura cujo símbolo nunca percebi… mas lembro-me quando foi inaugurado algures nos anos 60…
Essa foto deve ser dos anos 60-70, tirada do lado do ‘Rido’, a pequena montanha encostada a cidade
Lembro-me vagamente desta rua assim… Os prédios, do lado direito, eram do meu bisavô (antes de serem confiscados pelo estado), foram destruídos no final dos anos 60. Havia uma pastelaria, que eu adorava em criança – achava linda…
A rua que passava todos os dias ao ir para escola… Do lado direito o está o edifício do banco nacional, que hoje é uma ruína, e do lado esquerdo era a casa de minha tia-avó (destruída nos anos 80)
A praça central da cidade, assim como me lembro, antes de últimas remodelações nos anos 90. Era o espaço de encontros – por tradição, depois do jantar, as pessoas saiam para o seu passeio, novos e velhos, em pares ou sozinhos. Importante era encontrarem-se, encontrar amigos, conversar…
Ao fundo o cinema ‘Rila’, um dos sítios privilegiados por mim, enquanto vivi nesta cidade… algumas recordações mais … diria ‘funny’…
sábado, 30 de outubro de 2010
Gosto da chuva...
... quase tanto quanto a lua cheia...
Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
Não faz ruído senão com sossego.
Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva
Do que não sabe, o sentimento é cego.
Chove. Meu ser (quem sou) renego...
Tão calma é a chuva que se solta no ar
(Nem parece de nuvens) que parece
Que não é chuva, mas um sussurrar
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.
Chove. Nada apetece...
Não paira vento, não há céu que eu sinta.
Chove longínqua e indistintamente,
Como uma coisa certa que nos minta,
Como um grande desejo que nos mente.
Chove. Nada em mim sente...
Fernando Pessoa
Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
Não faz ruído senão com sossego.
Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva
Do que não sabe, o sentimento é cego.
Chove. Meu ser (quem sou) renego...
Tão calma é a chuva que se solta no ar
(Nem parece de nuvens) que parece
Que não é chuva, mas um sussurrar
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.
Chove. Nada apetece...
Não paira vento, não há céu que eu sinta.
Chove longínqua e indistintamente,
Como uma coisa certa que nos minta,
Como um grande desejo que nos mente.
Chove. Nada em mim sente...
Fernando Pessoa
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
A Good Night
Close now thine eyes and rest secure;
Thy soul is safe enough, thy body sure; He that loves thee, He that keeps
And guards thee, never slumbers, never sleeps.
The smiling conscience in a sleeping breast
Has only peace, has only rest;
The music and the mirth of kings
Are all but very discords, when she sings;
Then close thine eyes and rest secure;
No sleep so sweet as thine, no rest so sure
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Definições...
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta
um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não… Amor é um exagero… também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.
Mario Prata
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta
um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não… Amor é um exagero… também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.
Mario Prata
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Vi um filme sobre Modigliani…
... uma vida intensa, vivida no meio de droga, álcool, pintura e rivalidade constante com o Picasso. Foi pintor e escultor no inicio do século XX, que provocou Paris com a suas o pinturas de nudez, que chegaram criar um escândalo na sua única exposição individual que durou um dia…
É notável contraste entre a bagunça da vida pessoal e o rigor dos retratos, característicos com os pescoços alongados e os rostos ovais, que levam alguns críticos a encarar estes trabalhos como muito próximos da caricatura, até pela assimetria das figuras.
Modigliani pintou as suas três grandes paixões: a poetisa russa Anna Akhmatova, a escritora britânica Beatrice Hastings, por quem Modigliani teve uma atracção platónica e com quem manteve uma relação turbulenta, e a jovem estudante de arte Jeanne, que se suicidou, atirando-se de um quinto andar, um dia após a morte de Modigliani.
Não reconhecido, como muitos na sua altura, morre aos 36 anos, deixando uma obra completa. Recentemente a sua escultura “Tête” foi vendida num leilão em Paris por 43 milhões de euros, naquele que é o valor mais alto alguma vez conseguido com a venda de um trabalho do artista em todo o mundo.
Ele, sim, não passou pela vida…
domingo, 24 de outubro de 2010
Full Moon
In the darkening sky, if you cast your eyes,
You will see the silver lady rise,
Bathing the world in a steely blueEdged with a haunting, silver hue.
Higher and higher she rises with grace,
Shrouding the trees in a cloak of lace,
Sending her rays to the waters below,
Casting reflections in ripple and flow.
Oh, such a majesty gracing the sky,
Passing a twinkle to stars riding high,
Oh, what a magickal sight we purvey
From dusk, till the night gives in to day.
And so, she sinks in horizons west,
Content in the knowledge that we saw her best,
She'll return once again when the sky turns black,
And if you should whisper, she might whisper back.
Um sítio interessante..
... para vistar e aprender algumas coisas - http://www.erc.pt/transparencia/pt/transparencia
Fumo...
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas;
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces plenas de carinhos!
Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu amor pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos...
Florbela Espanca
Longe de ti não há luar nem rosas;
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces plenas de carinhos!
Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu amor pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos...
Florbela Espanca
Hoje fui fazer …
… algo que gosto… andar sem direcção e sentido.
Melhor dito, inicialmente tinha um objectivo, ir até a joalharia onde há tempos conseguiram reparar o relógio kuck-kuck. Mas depois desviei-me, foi sem querer, porque não conhecia e decidi descobrir novos caminhos e achei o parque central. Nem fazia mínima ideia que existia!
Tenho muita pena de não conseguir fotografar pessoas… mas é a tal coisa, não gosto invadir a privacidade…
Melhor dito, inicialmente tinha um objectivo, ir até a joalharia onde há tempos conseguiram reparar o relógio kuck-kuck. Mas depois desviei-me, foi sem querer, porque não conhecia e decidi descobrir novos caminhos e achei o parque central. Nem fazia mínima ideia que existia!
E descobri uma cidade diferente daquilo que conhecia e que ouvimos. Cidade pacata, calma, com as suas ruas verdes e casas antigas, com gente simpática, que nas suas lojas pequenas vende as coisas das terras da sua origem… Trás-os-Montes, Beira e Minho… Nem imaginava que tinha tudo isso tão perto daqui!
Tenho muita pena de não conseguir fotografar pessoas… mas é a tal coisa, não gosto invadir a privacidade…
sábado, 23 de outubro de 2010
Secret documents…
Quase 400 mil documentos secretos tornados públicos… e com certeza não foram descobertas pelas “doces armadilhas”… como chamam as espiãs da secreta israelita…
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Basta Pensar em Sentir
Basta pensar em sentir
Para sentir em pensar.
Meu coração faz sorrir
Meu coração a chorar.
Depois de parar de andar,
Depois de ficar e ir,
Hei de ser quem vai chegar
Para ser quem quer partir.
Viver é não conseguir.
Fernando Pessoa
Para sentir em pensar.
Meu coração faz sorrir
Meu coração a chorar.
Depois de parar de andar,
Depois de ficar e ir,
Hei de ser quem vai chegar
Para ser quem quer partir.
Viver é não conseguir.
Fernando Pessoa
domingo, 17 de outubro de 2010
Espectro
Anda um triste fantasma atrás de mim
Segue-me os passos sempre! Aonde eu for,
Lá vai comigo…E é sempre, sempre assim
Como um fiel cão seguindo o seu Senhor!
Tem o verde dos sonhos transcendentes,
A ternura bem roxa das verbenas,
A ironia purpúrea dos poentes,
E tem também a cor das minhas penas!
Ri sempre quando eu choro, e se me deito,
Lá vai ele deitar-se ao pé do leito,
Embora eu lhe suplique:Faz-me a graça
De me deixares uma hora ser feliz!
Deixa-me em paz!…” Mas ele, sempre diz:
“Não te posso deixar, sou a Desgraça!”
Florbela Espanca
Segue-me os passos sempre! Aonde eu for,
Lá vai comigo…E é sempre, sempre assim
Como um fiel cão seguindo o seu Senhor!
Tem o verde dos sonhos transcendentes,
A ternura bem roxa das verbenas,
A ironia purpúrea dos poentes,
E tem também a cor das minhas penas!
Ri sempre quando eu choro, e se me deito,
Lá vai ele deitar-se ao pé do leito,
Embora eu lhe suplique:Faz-me a graça
De me deixares uma hora ser feliz!
Deixa-me em paz!…” Mas ele, sempre diz:
“Não te posso deixar, sou a Desgraça!”
Florbela Espanca
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Vi imagens impressionantes vindas do Chile!
É admirável a coragem e a vontade de viver dos mineiros, que sobreviveram mais de dois meses debaixo da terra.
Parabéns para aqueles que trabalharam no resgate!
Parabéns para aqueles que trabalharam no resgate!
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
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