domingo, 27 de abril de 2014

Algumas fotos...

... da última 6ª-feira. A praça e as ruas estavam cheias...






 

Porque achei…

… o artigo interessante, partilho-o aqui na integra.

A nova censura

Comecei a escrever ao lado de jornalistas que lutaram contra a censura. Através deles, conheci o sofrimento por que passaram para impor um jornalismo livre e independente. Deles recebi a garantia de que a partir da minha geração nunca mais teríamos medo de relatar acontecimentos. Quase 30 anos depois de chegar a esta profissão, receio que se tenham enganado.
Nunca senti que um texto meu ou uma peça jornalística na rádio ou na televisão tivesse sido censurada ou condicionada. Algumas vezes tive de lutar, argumentar, barafustar, mas consegui quase sempre aquilo que considero ser isenção e independência jornalística. Acreditei por isso que a nossa imprensa era já totalmente livre. Passados 40 anos de democracia em Portugal começo a perceber agora que estava enganado.
Hoje pode não haver censura direta sobre textos ou reportagens mas nunca o jornalismo e os jornalistas estiveram tão condicionados. A censura sobre a comunicação social é agora bem mais perigosa e poderosa porque atua de forma indireta, silenciosa e camuflada. 
Com a criação dos grupos de comunicação social surgiu uma verdadeira estratégia empresarial no produto jornalístico. Com ela vieram os avanços tecnológicos, maior profissionalização, mas também maiores receios e constrangimentos. Mais do que relatar e investigar factos, há agora que assegurar primeiro audiências e financiamentos. Com estas novas prioridades em mente, alguns jornais, rádios e televisões ficaram de imediato condicionados na forma como noticiam certos assuntos. Afinal, ninguém quer pôr em risco a próxima tranche de um empréstimo ou contratos com anunciantes. Para dar a volta ao problema, passou a ser necessário ardilosamente manter a aparência de isenção jornalística, enquanto se evita publicar notícias que belisquem interesses de financiadores ou acionistas.
Em época de crise, esta prática tornou-se ainda mais perigosa. O negócio dos jornais e televisões atravessa um dos piores momentos e por isso vale tudo para conseguir a entrada de capital. Há muito que se deixou de questionar a origem do dinheiro e, como consequência, fecha-se os olhos a algumas investigações jornalísticas. Ninguém proíbe nada mas a autocensura é bem mais eficaz.
Com a queda dos ordenados e a precariedade no emprego, muitos jornalistas da nova geração chegam à profissão já condicionados. Lutam por uma oportunidade num meio difícil, mas muita da energia e do vigor que deveriam aplicar às notícias são de imediato sugados pelo medo de perder o emprego. Para as redações hoje nem sempre entram nem ficam os melhores. Agora vencem muitas vezes os que não contestam nem ameaçam quem lhes paga os ordenados. 
Lembro-me do Assis Pacheco, do Cáceres Monteiro ou do Fernando Dacosta me dizerem que eu não sabia a sorte que tinha em começar a ser jornalista com plena liberdade. Diziam-me isto enquanto olhávamos um desfile do 25 de Abril, era eu ainda aprendiz deles nos jornais. Hoje olho sozinho o mesmo desfile, vejo os mesmos cravos, escuto as mesmas canções, mas receio já não encontrar a mesma liberdade que eles nos ofereceram.

Por João Adelino Faria
Pivô e jornalista da RTP

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Um dia triste... lá fora está chover..

Fico cada vez mais assustada… não, não é medo… é um sentimento muito estranho, que dificilmente consigo descrever…
Provavelmente estou sentir-me envelhecer… sentimento esse que até bem pouco tempo estava completamente isento… sinto o tempo fugir… e ao olhar para trás vejo tantas coisas que ficaram por acontecer… ou poderiam ter acontecido, mas por algumas circunstâncias passaram ao lado… esse sentimento intensifica-se quando oiço noticias destas…

Hoje partiu mais alguém que nos tocou e fez sentir vivos através dos seus livros…

domingo, 6 de abril de 2014

Agora coisas sérias…

Uma autêntica relíquia…

E para quem quer ver outras reportagens antigas e recuperadas…

Hoje foi um dia diferente...

Acordei cedo, quase de madrugada, e foi dar uma volta pelo campo de golfo…
Já estava também acordado a cantar...

... as cores lindas quando o sol apareceu...

... muito apresado a fugir...

... tentei espreitar, mas estava vazio...
Depois decidimos almoçar fora da cidade com esperança de encontrar bichinhos…

... A vista do restaurante...

... só faltavam os pássaros...

... o mordomo do restaurante...

... e depois o passeio a volta...

... consegui chegar muito perto deles...

... a pé...
 

Isso foi ontem...

Voltei duma visita muito rápida ao país vizinho, tendo tido honra de grande despedida no aeroporto…
1º estavam na arvore...

... depois decidiram descer...

--- e passear no meio dos carros...

... e no final roubar do caixote do lixo...