O corvo-da-nova-caledônia é um membro da família Corvidae, que inclui corvos, gaios e gralhas.
Corvos são os únicos não primatas que completam o teste “pau e tubo” de forma consistente. Nesse teste, um pedaço de comida é colocado na metade de um tubo transparente. Uma vara longa é colocada nas proximidades. Para conseguir a comida, o animal tem que usar a vara para puxar a comida para fora do tubo. Corvos concluem esta tarefa fácil e espontaneamente, sem ter que ver outro corvo fazendo-a primeiro, e até mesmo sem nunca ter visto um tubo transparente antes.
Muitos lagartos não são inteligentes, mas o lagarto-monitor é (lagartos da família Varanus). Estudos têm mostrado que eles podem “contar” até seis: em um experimento, eles receberam uma sequência de caracóis – quatro no início, depois até seis -, para condicioná-los a esperar esse número. Depois de terem comido todos os quatro caracóis, eles eram levados a outro lugar com mais quatro. Quando recebiam apenas três, os lagartos condicionados esperavam pelo quarto caracol e continuavam a procurá-lo mesmo com o lugar com caracóis bônus acessível.
Portia labiata é uma espécie de aranha saltadora encontrada principalmente no sudeste da Ásia. Ela é uma grande caçadora. A sua técnica mais assustadora seja um jogo de mímica para atrair presas. Todas as aranhas que tecem teias as usam como uma espécie de extensão de seus sentidos, já que podem sentir vibrações de todos os tipos para reconhecer o que pode ser saboroso e o que pode ser perigoso. Mas Portia é uma talentosa imitadora: ela é capaz de fazer um som que pode atrair uma aranha pensando que vai comer uma mosca, e que acaba na verdade sendo comida pela Portia.
Os ratos não são clássicas cobaias e animais de laboratório apenas porque são comuns: eles são geralmente escolhidos porque suas estruturas sociais são semelhantes às dos seres humanos em muitas maneiras.
Os ratos são capazes de contar. Em um experimento, ratos tiveram que aprender que a comida estava na quarta de uma linha de caixas. Depois de aprender isso, não importa quantas caixas foram colocadas, seu tamanho, cor ou forma, os ratos foram capazes de escolher a quarta e pegar a comida. Outro estudo testou suas habilidades numéricas como temporizadores: a maioria dos animais não pode medir intervalos de tempo, mas os ratos, quando condicionados a pressionar um botão para obter alimentos a cada 15 segundos, conseguiram contar o tempo com precisão em suas cabeças.