domingo, 30 de setembro de 2012

Strangers in the box

by Pam Harazim
Come, look with me inside this drawer,
In this box I’ve often seen,
At the pictures, black and white,
Faces proud, still, and serene.
I wish I knew the people,
These strangers in the box,
Their names and all their memories,
Are lost among my socks.
I wonder what their lives were like,
How did they spend their days?
What about their special times?
I’ll never know their ways.
If only someone had taken time,
To tell who, what, where, and when,
These faces of my heritage,
Would come to life again.
Could this become the fate,
Of the pictures we take today?
The faces and the memories,
Someday to be passed away?
Take time to save your stories,
Seize the opportunity when it knocks,
Or someday you and yours,
Could be strangers in the box.

Sonhos felizes...

Vochka (девочка), o que em russo significa ‘menina’...

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A entrevista...

.. onde ainda pode sentir-se o humano com dignidade… Eduardo Galeano – jornalista e escritor…

Então em que é que ficamos…


A ministra diz "ninguém está acima da lei", que "tudo deve ser investigado" e que "acabou o tempo" em que havia "impunidade" e a diretora do DCIAP insiste afirmar “não é um pais corrupto” e que muitas vezes as pessoas estão a falar de “crimes afins” como a fraude fiscal ou o tráfico de influência?!

A notícia da vergonha…


… que logo pela manhã contribuiu para o meu mal humor – o parecer do conselho de ética, onde pode ler-se…

O princípio da justiça obriga à procura da equidade nas políticas de promoção da saúde e deve, em nosso entender, servir de orientação para a definição destas políticas. No entanto, antes de iniciar este debate sobre as condições de promoção da saúde neste contexto específico, teremos de, obrigatoriamente, admitir que a definição de saúde proposta pela Organização Mundial de Saúde – a saúde como “bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença” (OMS, 1948) – poderá não ser a mais adequada para a nossa reflexão (Feytor Pinto, 2011). A conceção da OMS expande, no nosso entender de forma errada, a noção de saúde para incluir quase todo o bem-estar, impedindo o estabelecimento de fronteiras e, consequentemente, bloqueando ou dificultando a possibilidade de estabelecer limites quando estes são imperiosos. De facto, num ambiente de dificuldades económicas, um possível entendimento, de caraterísticas mais igualitaristas, sobre o objetivo da equidade em saúde é o de devermos procurar que todas as pessoas sejam saudáveis. Deste modo, perseguir a igualdade significa um “nivelamento por cima” — tentando transformar todos aqueles que não são saudáveis em pessoas saudáveis.

A igualdade de acesso aos serviços médicos não é, por si só, garantia de equidade. Não podemos garantir equidade em saúde simplesmente pela distribuição equitativa dos recursos, uma vez que as desigualdades neste setor têm origens mais complexas.

De facto, vivemos numa sociedade que tolera um grau significativo de desigualdade. Devemos considerar como injustas as desigualdades em saúde que resultam de outras desigualdades sociais? Ou devemos considerá-las como aceitáveis ou justificáveis? Nos argumentos de Norman Daniels, a seguir elencados, podemos, de alguma forma, encontrar fatores que deverão enquadrar esta problemática:

Vivemos num mundo não-imaginário, onde pode já não existir lugar para a teoria de John Rawls (Rawls, 1971). A teoria desenvolvida no contexto de uma sociedade quase utópica que preconiza a harmonia entre a racionalidade e razoabilidade não permite a aplicação integral em qualquer sociedade democrática e imperfeita. Teremos, assim, de reformular, ao nível profissional, social e político, a utopia de Rawls do “maior bem” para o maior número, por uma visão eticamente mais comprometida do “maior bem possível” para o maior número. Deste modo, o compromisso de aumentar os níveis de saúde de toda a população pode, nesta fase, resultar num aumento eticamente inaceitável das desigualdades na distribuição dos recursos existentes (Mechanic, 2002). Deste modo, só se torna eticamente admissível melhorar a saúde da população desde que essa melhoria abarque a melhoria da saúde de todos os grupos populacionais.

E assim por diante para chegar a conclusão ‘avaliar se vale a pena continuar a medicar doentes com Sida, oncológicos e com artrite reumatoide, quando resta pouco tempo da vida, em prol de poupanças orçamentais’… com argumento de ‘A questão não está na contenção de custos em si mesma, sempre inevitável por maiores que sejam os recursos, mas na responsabilidade racional da escolha de prioridades e na eficácia da luta contra a ineficiência e desperdício na área da saúde.’


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Não fazia mínima ideia...

... da existência desta banda portuguesa, até ouvir uma música hoje de manhã na rádio… Para meu espanto está com vários vídeos no youtube e pelos vistos é de agrado de muita gente…

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Só...

Impeço
se te impeço contradigo

se te deixo
retraio ou não demoro

enquanto o verão
se esvai
como inimigo
nos olhos ou nas pedras
só por fora

Contorno de saliva
é nu nos dentes
a chuva perfurada ou o silêncio

Prossigo se te escuto
ou se te penso
como uma voz larga
só por dentro

Maria Teresa Horta

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Que moda!

O designer original é um libanês que apresenta isso como ‘in’ para próxima primavera/verão, e deve captar as atenções de muitos se as raparigas aderirem…

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Quem souber que responda!!!...

Quem é um indivíduo com uma pesada dívida fiscal - 420 mil euros, mais os 66 mil euros de juros de mora que não paga e pode comprar, ainda que em concurso, por 21,2 Milhões de euros um bem público cujo valor é cerca de três vezes superior?

Resposta:

Um funeral...

... diferente...

Porque ouvi a notícia…

“Na realidade eu não poderia, com coerência, ficar bem comigo mesma, receber um prémio literário que me honra tanto, cujo júri é formado por poetas, os meus pares mais próximos - pois sou sobretudo uma poetisa, e que me honra imenso -, ir receber esse prémio das mãos de uma pessoa que está empenhada em destruir o nosso país”, explicou Maria Teresa Horta à Lusa.

“Sempre fui uma mulher coerente; as minhas ideias e aquilo que eu faço têm uma coerência”, salientou a escritora que acrescentou: “Sou uma mulher de esquerda, sempre fui, sempre lutei pela liberdade e pelos direitos dos trabalhadores”.

Fiquei curiosa e fui a procura…

Desperta-me de noite
o teu desejo
na vaga dos teus dedos
com que vergas
o sono em que me deito

É rede a tua língua
em sua teia
é vício as palavras
com que falas

A trégua
a entrega
o disfarce

E lembras os meus ombros
docemente
na dobra do lençol que desfazes

Desperta-me de noite
com o teu corpo
tiras-me do sono
onde resvalo

E eu pouco a pouco
vou repelindo a noite
e tu dentro de mim
vai descobrindo vales.

Maria Teresa Horta

domingo, 16 de setembro de 2012

Tão diferentes…

… supostamente metidos na mesma crise…

Os dados que aqui constam são oficiais, e foram traduzidos do Le Monde :
  • Suprimiu 100% dos carros oficiais e mandou que fossem leiloados; os rendimentos destinam-se ao Fundo da Previdência e a ser distribuidos pelas regiões com maior número de centros urbanos, e com os subúrbios mais ruinosos.
 
• Enviou um documento (apenas doze linhas) para todos os órgãos estatais que dependem do governo central, comunicando a abolição do "carro da empresa" provocativa e desafiadora, quase insultando os altos funcionários, com frases como "se um executivo que ganha 650.000€/ano, não se pode dar ao luxo de comprar um bom carro com o seu rendimento do trabalho, significa que é muito ambicioso, é estúpido, ou desonesto. A nação não precisa de nenhuma dessas três figuras ". Fora os Peugeot e os Citroen. 345 milhões de euros foram salvos imediatamente, e transferidos para criar em 15 ago 2012 175 institutos de pesquisa científica avançada de alta tecnologia, tirando do desemprego, 2560 desempregados jovens cientistas "para aumentar a competitividade e produtividade da nação."
 
• Aboliu o conceito de paraíso fiscal (definido "socialmente imoral") e emitiu um decreto presidencial que cria uma taxa de emergência de aumento de 75% em impostos para todas as famílias que ganhem mais de 5 milhões de euros/ano líquidos. Com esse dinheiro, e mantendo assim o pacto fiscal, sem afetar um euro do orçamento, contratou 59.870 diplomados desempregados, dos quais 6.900 a partir de 1 de julho de 2012, e depois outros 12.500 em 01 de setembro, como professores na educação pública.
 
• Privou a Igreja de subsídios estatais no valor de 2,3 milhões de euros que financiavam escolas privadas exclusivas e com esse dinheiro, pôs em marcha um plano para a construção de 4.500 creches e 3.700 escolas primárias, a partir dum plano de recuperação para o investimento em infraestruturas nacional.
 
• Estabeleceu um "bónus-cultura" presidencial, mecanismo que permite a qualquer pessoa, pagar zero impostos se se estabelecer como uma cooperativa e abrir uma livraria independente, contratando pelo menos, dois licenciados desempregados a partir da lista de desempregados, a fim de economizar dinheiro dos gastos públicos e contribuir para uma contribuição mínima para o emprego e o relançamento de novas posições sociais.
 
• Aboliu todo e qualquer subsídio do governo para revistas, fundações e editoras, substituindo-os por comissões de "empreendedores estatais" que financiam ações de atividades culturais com base na apresentação de planos de negócios relativos a estratégias de marketing avançados.
 
• Lançou um processo muito complexo que dá aos bancos uma escolha (sem impostos): Quem proporcione empréstimos bonificados às empresas francesas que produzem bens, recebe benefícios fiscais, e quem oferece instrumentos financeiros, paga uma taxa adicional: é pegar ou largar.
 
• Reduziu em 25%, o salário de todos os funcionários do governo, 32% de todos os deputados e 40% de todos os altos funcionários públicos que ganham mais de 800.000€ por ano. Com esse montante (cerca de 4 mil milhões) criou um fundo que dá garantias de bem-estar para "mães solteiras" em difíceis condições financeiras, e que garantam um salário mensal por um período de cinco anos, até que a criança vá à escola primária, e três anos se a criança é mais velha. Tudo isso sem alterar o equilíbrio do orçamento.
 Resultado:
O spread com títulos alemães caiu, por magia.
A inflação não aumentou.
A competitividade da produtividade nacional aumentou no mês de Junho, pela primeira vez nos últimos três anos.

Nem vou dar-me ao trabalho de comparar os 56 DIAS de François Hollande, com a anterior governação (SEIS ANOS) e com a atual coligação (UM ANO).

Em contrapartida temos - http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=352683

sábado, 15 de setembro de 2012

Portugal hoje...

... escolhe o teu lugar!


O percurso… a divulgar!


Partimos da Praça José Fontana, descendo a Avenida da República e passando pela representação permanente da troika, a meio da avenida.
Seguiremos pela Avenida de Berna, terminando na Praça de Espanha.

Porquê devemos participar?!

O Povo Culto...


Os povos serão cultos na medida em que entre eles crescer o número dos que se negam a aceitar qualquer benefício dos que podem; dos que se mantêm sempre vigilantes em defesa dos oprimidos não porque tenham este ou aquele credo político, mas por isso mesmo, porque são oprimidos e neles se quebram as leis da Humanidade e da razão; dos que se levantam, sinceros e corajosos, ante as ordens injustas, não também porque saem de um dos campos em luta, mas por serem injustas; dos que acima de tudo defendem o direito de pensar e de ser digno.

Agostinho da Silva
Filósofo/Poeta/Ensaísta

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Claro que o Herr Schäuble está contente…

In Portugal zeigen die makroökonomischen Kennziffern, dass die Reformen greifen (Em Portugal os indicadores macroeconomicos mostram que as reformas estão pegar)... onde os bancos continuam receber o seu, os grupos economicos passam a pagar menos impostos, suportanto o povo custos adicionias em troca de menos benefícios na segurança social, muda-se a lei de trabalho... e tudo isso com a fuga de capital, bem guardado em alguns bancos alemães, criando-se condições para aumento do desemprego, solo fertil para investimento estrangeiro com remunerações baixas, quando o mesmo tempo uma boa parte dos quadros qualificados alimenta o mercado de trabalho alemão e nordico, sem que tenha investido na formação destes... Um paraiso sonhado há muito...


Desenvolvimento dos Custos unitários de trabalho
Curiosamente não mosta a evolução dos próximos anos, acompanhando a previsão a Srª Merkel de que esta crise vai durar ainda pelo menos uma decada...


Consequência...
... o novo tubo de ensaio para preparação da nova ordem... 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...

Alguém lembra-se disso?! É preciso ser muito, mesmo muito hipócrita… para não dizer outra coisa.



Mas a letra continua...
'Muda-se o ser, muda-se a confiança...
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía'

That’s it…

I will be there…


domingo, 9 de setembro de 2012

sábado, 8 de setembro de 2012

Aula de diretito...

Uma manhã, quando nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me Juan, senhor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais!- gritou o desagradável professor.

Juan estava desconcertado.

Quando deu de si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém falou nada.

- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...

Seguíamos assustados porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça- falou timidamente uma garota.

- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.

E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.

Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta:

- Agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...

Todos ficamos calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para pratica-las?
-Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos.
Não voltem a ficar calados, nunca mais!
- Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.

Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.

Quo vadis Portugal...?!





quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ouvi esta...

... canção na rádio… e a música lembra-me uma outra, que infelizmente não consigo recordar… “Cordeiro guisado” é uma banda recente com nome disfarçado em inglês ‘The Soaked Lamb’ e tem algumas músicas engraçadas…

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Camarate...

... uma confisão, que é difícil ler... o video avança muito rápido e é preciso fazer várias vezes stop... mas isso não deve impedir ningúem...

sábado, 1 de setembro de 2012

Por um bom fim-de-semana...

Em noite da Lua Azul…

Where has this moon gone?
the moon that used to brighten up
the night sky,
And the moon that used to shine
Brighter than any star,
The moon that used to bring to me
This beautiful light,
For this moon used to lighten up
My heart,
Now that this moon is gone
I must rely on the stars
to bring me light,

This moon left me alone,
alone to suffer and think
empty thoughts,
And now i know that
I am lost,
Oh where has this moon gone?

(Found in internet)