sexta-feira, 29 de março de 2013

Dizem que…

… o regresso foi acompanhado por mais de 1,6 milhões de espectadores na última 4ª-feira…
Todos viram ...

... e ouviram o mesmo que eu?!

quinta-feira, 28 de março de 2013

Sou teimosa…

... confesso…
Mesmo doente, com otite e a minha sinusite, que agora se lembro que existe, decidi cumprir a tradição - pintar os ovos de Páscoa e fazer o ‘kozunak’…




domingo, 17 de março de 2013

Para uma boa noite...

... e ainda melhor semana...

Descoberta…


Caricaturas...

... e não só...






 

Em resposta à pergunta “Quantos dependentes tem?”


Um contribuinte teve sua declaração rejeitada pelas Finanças porque respondeu:
“20.000 imigrantes ilegais, 10.000 drogados, 100 generais e almirantes, 13.000 criminosos em nossas prisões, além de uma porrada de políticos em Lisboa e nos municípios espalhados pelo país.

As Finanças afirmaram que o preenchimento que ele deu foi inaceitável.
Resposta do homem às Finanças:

- De quem foi que eu me esqueci?

quinta-feira, 14 de março de 2013

Uma leitura um pouco...

... atrasada, mas não deixa de ser actual...

Subtilezas político-humorísticas

A grande diferença entre o povo italiano e o povo português é que os italianos votaram num palhaço e os portugueses votaram numa anedota. Eles elegeram o criador, nós elegemos a criatura. Tanto política como humoristicamente, a escolha dos italianos parece mais sensata. O palhaço sempre pode ir inventando piadas novas, ao passo que a anedota não muda. E, quanto mais conhecemos uma anedota, menos graça lhe achamos.
Miguel Relvas começou muito cedo a transformar-se numa anedota. Houve várias trapalhadas a propósito de jornalistas despedidos, de um senhor dos serviços secretos que ele não conhecia embora trocassem mails, sms e almoçassem juntos, de uma licenciatura que, em termos curriculares, é difícil de distinguir do ensino secundário. O problema das anedotas é que começam a cansar, deixam de ter piada, mas não podem ser demitidas. Um palhaço pode ser despedido. Uma anedota, não. Sorte dos italianos, azar o nosso.
 
Sendo Miguel Relvas o responsável pela coordenação política do Governo, é apenas natural que o Governo tenha vindo a governar de forma cada vez mais anedótica. É uma anedota bastante rudimentar, mas não há dúvida de que se trata de uma anedota. O Governo faz uma previsão: vem a realidade e dá-lhe com uma tarte na cara. O Governo garante que não é preciso pedir mais tempo: vem a realidade e dá-lhe com uma tarte na cara. O Governo concebe um orçamento para um ano: ao fim de 50 dias vem a realidade e dá-lhe com uma tarte na cara. Talvez não seja bem isto. O Governo falha e a realidade dá-nos com uma tarte na cara a nós. Assim é que é.
 
Entretanto, um número ainda não apurado de pessoas continua a manifestar-se contra a anedota. Enfim, será gente sem sentido de humor. Mas as pessoas, num número que oscila entre as muitas e as mesmo muitas, estão, no fundo, a manifestar-se contra uma anedota. Algumas manifestam-se anedoticamente, como o Movimento dos Reformados Indignados, que se indigna e consegue gerar indignação quase na mesma medida, o que é admirável.
 
De acordo com os relatos, aqueles que se manifestaram no passado sábado não o fizeram anedoticamente. Pelo contrário, impressionavam por estarem tristes. É possível que tenham percebido que não adianta uma pessoa manifestar-se contra uma anedota. A única maneira de vencer uma anedota velha e sem graça é inventar uma nova. Mas a verdade é que ninguém parece estar com disposição para rir.

Ricardo Araújo Pereira

quarta-feira, 13 de março de 2013

O tempo passa tão depressa…

Já lá vão cinco anos da morte do meu pai… pessoa que eu admirava pelos seus conhecimentos, pela maneira doce e calma com que falava, pela curiosidade que tinha… metia conversa com qualquer pessoa, pelo sentido de liberdade e paixão enorme que nutria pela sua vila e região…
Em certa fase da sua vida chegou a desiludir-me, tal como quase todos os homens da minha vida… alguns amigos, marido… mas consegui perdoar a todos, tentando sempre encontrar uma explicação e desculpa…
Só não consigo, passado este tempo todo, perdoar-me a mim mesma, pela falta de carinho e compreensão, que não consegui dar ao meu pai na fase mais difícil de doença, que eu não quis entender e aceitar o seu estado… É algo que continua perseguir-me e gostaria tanto, mas tanto de que tudo volta atrás, pelo menos uma hora antes de sua morte…