"A vida é arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida"
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
É impressionante saber ...
... que existem pessoas assim… começar
aos 62 anos! Com história tudo menos fácil…
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Nesta noite fria e gelada...
... sem lareira… deitei-me aqui no sofá…
pode ser que assim aqueço debaixo do cobertor… lendo o livro dos poemas da
Florbela Espanca, olhando as vezes para a lua cheia, que espreita pela janela…
e sonhando com olhos abertos…
Só
Eu tenho pena da Lua!
Tanta pena, coitadinha,
Quando tão branca, na rua
A vejo chorar sozinha!...
As rosas nas alamedas,
E os lilases cor da neve
Confidenciam de leve
E lembram arfar de sedas
Só a triste, coitadinha...
Tão triste na minha rua
Lá anda a chorar sozinha ...
Eu chego então à janela:
E fico a olhar para a lua...
E fico a chorar com ela! ...
(Florbela Espanca)
Só
Eu tenho pena da Lua!
Tanta pena, coitadinha,
Quando tão branca, na rua
A vejo chorar sozinha!...
As rosas nas alamedas,
E os lilases cor da neve
Confidenciam de leve
E lembram arfar de sedas
Só a triste, coitadinha...
Tão triste na minha rua
Lá anda a chorar sozinha ...
Eu chego então à janela:
E fico a olhar para a lua...
E fico a chorar com ela! ...
(Florbela Espanca)
domingo, 17 de novembro de 2013
Estava a procura...
... de outra coisa, movida pela saudade que veio de repente, ressuscitada pela uma notícia que li… Encontrei vários vídeos, mas este vale a pena ver… até aparece a casa onde vivi…
sábado, 16 de novembro de 2013
Hoje de manhã...
… fui dar uma volta por sítios que desconhecia… Tive uma
certa curiosidade… foi mesmo assim, só andar sem mapa e rumo…
Porto Brandão...
... a vista para outro lado a partir do cais...
... bonita sem dúvidas...
E depois a Trafaria...
... que tinha visto vezes sem fim ao passar a ponte...
... mas nunca tão perto...
... com Algés ao longe...
terça-feira, 12 de novembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Um artigo...
... que li durante a
viagem de avião e só tinha pena que não consegui rir a vontade, nem tinha com
quem comentar…
Um Dó Li Tá
Existe um Aguiar Branco e um Poiares Maduro. Porque não juntar-lhes um Colares Tinto ou um Mateus Rosé?
Existe um Aguiar Branco e um Poiares Maduro. Porque não juntar-lhes um Colares Tinto ou um Mateus Rosé?
Perguntam-me muitas vezes por que motivo nunca falo do
governo nestas crónicas e a pergunta surpreende-me sempre. Qual governo? É que
não existe governo nenhum. Existe um bando de meninos, a quem os pais vestiram
casaco como para um baptizado ou um casamento. Claro que as crianças lhes
acrescentaram um pin na lapela, porque é giro
- Eh pá embora usar um pin?
que representa a bandeira nacional como podia representar o
Rato Mickey
- Embora pôr o Rato Mickey?
mas um deles lembrou-se do Senhor Scolari que convenceu os
portugueses a encherem tudo de bandeiras, sugeriu
- Mete-se antes a bandeira como o Obama
e, por estarem a brincar às pessoas crescidas e as
play-stations virem da América, resolveram-se pela bandeirinha e aí andam,
todos contentes, que engraçado, a mandarem na gente
- Agora mandamos em vocês durante quatro anos, está bem?
depois de prometerem que, no fim dos quatro anos, comem a
sopa toda e estudam um bocadinho em lugar de verem os Simpsons. No meio dos
meninos há um tio idoso, manifestamente diminuído, que as famílias dos meninos
pediram que levassem com eles, a fim de não passar o tempo a maçar as pessoas
nos bancos, de modo que o tio idoso, também de pin
- Ponha que é curtido, tio
para ali anda a fazer patetices e a dizer asneiras acerca de
Angola, que os meninos acham divertidas e os adultos, os tontos, idiotas. Que
mal faz? Isto é tudo a fazer de conta.
Esta criançada é curiosa. Ensinaram-me que as pessoas não
devem ser criticadas pelos nomes ou pelo aspecto físico mas os meninos
exageram, e eu não sei se os nomes que usam são verdadeiros: existe um Aguiar
Branco e um Poiares Maduro. Porque não juntar-lhes um Colares Tinto ou um
Mateus Rosé? É que tenho a impressão de estar num jogo de índios e menos vinho
não lhes fazia mal. No lugar deles arranjava outros pseudónimos: Touro Sentado,
Nuvem Vermelha, Cavalo Louco. Também é giro, também é americano, pá, e,
sinceramente, tanto álcool no jardim escola preocupa-me. A ASAE devia andar de
olho na venda de espirituosas a menores. Outra coisa que me preocupa é a
ignorância da língua portuguesa nos colégios. Desconhecem o significado de
palavras como irrevogável. Irrevogável até compreendo, uma coisa torcida, e a
gente conhece o amor dos pequerruchos pelos termos difíceis, coitadinhos, não
têm culpa, mas quando, na Assembleia, um deles declarou
- Não pretendo esconder nem ocultar
apesar da palermice me enternecer alarmou-me um nadita, mau
grado compreender que o termo sinónimo seja complicado para alminhas tão
tenras. Espíritos tortuosos ou manifestamente mal formados insinuam, por pura
maldade, que os garotos mentem muito, o que é injusto e cruel. Eles, por
inevitável ingenuidade, não mentem nem faltam às promessas que fazem: temos de
levar em conta a idade e o facto da estrutura mental não estar ainda formada, e
entender que mudar constantemente de discurso, desdizer-se, aldrabar, não
possui, na infância, um significado grave. A irrealidade faz parte dos cérebros
em evolução e, com o tempo, hão-de tornar-se pessoas responsáveis: não podemos
exigir-lhes que o sejam já, é necessário ser tolerante com os pequerruchos,
afagá-los, perdoar-lhes. Merecem carinho, não crítica, uma festa na cabecinha
do garoto que faz de primeiro-ministro, outra na menina que eles escolheram
para as Finanças e por aí fora. Não é com dureza desnecessária e espírito
exageradamente rígido que os educamos. No fundo limitam-se a obedecer a uns
senhores estrangeiros, no fundo, tão amorosos, que mal fazem eles para além de
empobrecerem a gente, tirarem-nos o emprego, estrangularem-nos,
desrespeitarem-nos, trazerem-nos fominha, destruírem-nos? São miúdos queridos,
cheios de boa vontade, qual o motivo de os não deixarmos estragar tudo à
martelada? Somos demasiado severos com a infância, enervam-nos os impetuosos
que correm no meio das mesas dos restaurantes, aos gritos, achamos que
incomodam os clientes, a nossa impaciência é deslocada. Por trás deles há
pessoas crescidas a orientarem-nos, a quem tentam agradar como podem à custa
daqueles que não podem. Os portugueses, e é com mágoa que escrevo isto, têm
sido injustos com a infância. Deixem-nos estragar, deixem-nos multiplicar
argoladas, deixem-nos não falar verdade: faz parte da aprendizagem das mulheres
e homens de amanhã. Sigam o exemplo do Senhor Presidente da República que
paternalmente os protege, não do senhor Ex-Presidente da República, Mário
Soares, que de forma tão violenta os ataca e, se vos sobrar algum dinheiro,
carreguem-lhes os telemóveis para eles falarem uns com os outros acerca da
melhor forma de nos deixarem de tanga. Qual o problema se há tanto sol neste
País, mesmo que não esteja lá muito certo de o não haverem oferecido aos
alemães? E, de pin no casaco que nos fanaram, isto é, de pin cravado na pele
(ao princípio dói um bocadinho, a seguir passa)
encorajemos estes minúsculos heróis com um beijinho, cheio
de ternura, nas testazitas inocentes.
António Lobo Antunes
domingo, 10 de novembro de 2013
Porque estava com dor-de-cabeça…
… e farta de toda a semana, decidi ir para bem longe…
conduzir sempre me ajudou pensar, encontrar rumo e recarregar forças… estranho,
mas em vez de cansada, regresso sempre um pouco mais bem disposta do que quando
parti.
Uma cidade bonita, pequena e limpa… toda muito organizadinha…
e não fazia mínima ideia que foi o berço natal de várias figuras conhecidas… e
que honra os seus antepassados…
Quase adoptei-o… mas com os outros bichinhos em casa não dá
mesmo…
sábado, 9 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
domingo, 3 de novembro de 2013
O resto da reportagem, de hoje…
… deixando agora espaço e ar para quem direito… depois dum passeio, parte a pé e outra de carro...
Esta hora estava pouco movimentada...
Lembro-me quando foi construída… muita gente achava estranho
este ‘casamento’ com o antigo edifício…
Aqui era a ‘Gruta’… o sítio onde pela 1ª vez provei lapas…
Está tão diferente…
… mas o ilhéu é o mesmo…
Completamente destruído…
Mas com ideias de ficar assim, quando houver dinheiro, claro…
Gostei de ideia… troca de livros na rua entre desconhecidos…
Alguns tinham graça…
E claro que tive de fazer esta visita…
… impressionada pelo crescimento de toda a vegetação a volta…
Depois a descida…
… percorrendo o caminho…
… que há anos era diário…
Acabando o dia com um café…
… deixando as nuvens para trás…
Continuação dum fim-de-semana…
Depois de tomar o pequeno-almoço…
E dar uma volta pela cidade…
É triste ver esta loja agora
Até a florista desapareceu…
As coisas aqui mudaram também…
É tempo de fazer-se a estrada…
Antes de passar pelas horas…
Uma vista incomparável…
Confesso que tive algum receio que andar em cima…
Mesmo não tendo ideias suicidas…
A impressão é grande… atrai!... brrrrrrrrr…
Agora… olhando para o lado oposto… imaginei-me passar um
fim-de-semana com quem eu gosto…
Pouca areia ficou… mas a agua continua boa…
Mais um sítio ‘ideal’ para quem tem vertigens…
Já não cresce mais…
Foi o 1º restaurante que visitei há mais de 30 anos atrás…
A prova não pude faltar…
A rua das pretas está triste, mesmo a noite… com o comércio
todo falido… até o ‘são pedro’…
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