sábado, 2 de janeiro de 2010

John Keats

The Human Seasons
Four Seasons fill the measure of the year;

There are four seasons in the mind of man:
He has his lusty Spring, when fancy clear
Takes in all beauty with an easy span:
He has his Summer, when luxuriously
Spring's honied cud of youthful thought he loves
To ruminate, and by such dreaming high
Is nearest unto heaven: quiet coves
His soul has in its Autumn, when his wings
He furleth close; contented so to look
On mists in idleness--to let fair things
Pass by unheeded as a threshold brook.
He has his Winter too of pale misfeature,
Or else he would forego his mortal nature.


Poeta inglês (1795-1821). Considerado um dos maiores nomes do romantismo na Inglaterra. Sua obra divide-se entre as frequentes referências à morte e um intenso sentimento de prazer com a vida. Influenciado pelos poetas gregos do período helénico, como Homero, bem como pelos poetas elizabetanos e ingleses do século XVI, persegue a perfeição estética. Sua poesia é marcada pelo sentimentalismo romântico, por imagens vibrantes, de grande apelo sensual, e pela expressão de aspectos da Filosofia clássica. Nasce em Londres. Fica órfão ainda criança e passa a ser criado em Edmonton por um tutor, que o transforma em aprendiz de cirurgião. Volta em 1814 para Londres, onde trabalha como assistente de cirurgia em dois hospitais. A partir de 1817, decide abandonar a Medicina e dedicar-se inteiramente à poesia. No mesmo ano publica seu primeiro livro, Poems , marcado por concepções ultra-românticas, mas não obtém sucesso. Em 1818, lança Endymion e inicia a produção de seu maior poema, Hyperion, que não chega a concluir devido aos primeiros sinais da tuberculose. Não obtém reconhecimento em vida, sendo cultuado apenas após sua morte, aos 26 anos.

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