Depois das grandes tempestades nas nossas vidas,
às vezes, ao invés da bonança esperada,
costumamos fechar a alma para balanço.
E, por mais que digamos estar disponíveis ao diálogo,
bem no fundo do nosso coração colocamos uma porta.
E esta porta fica tão trancada que, se nós mesmos não a abrirmos,
tornar-se-á quase que intransponível.
Fingimos não ver o letreiro luminoso
de "passagem proibida"
ou os cadeados enormes que colocamos nos portões
e nos muros que erguemos ao redor de nós.
Porque é duro admitir
que temos medo de mais experiências
depois que uma, duas, três ou mil delas
não deram certo.
Um dia, talvez,
venhamos a entender melhor os mistérios da vida
e, para chegarmos a um determinado ponto,
muitas vezes teremos que passar por vários obstáculos.
A única coisa que podemos arriscar,
é que nada acontece por acaso...
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