domingo, 18 de novembro de 2012

Apelo...

... transcrito aqui na integra...

Dear All. I am calling on all your support for the besieged people of the Gaza Strip.

Here in Gaza, more than 10 people have been killed so far in the Israeli operation named “Pillar of Defence” within the last 7 hours, including countless children such as 7-year-old child Ranan Arafat and an 11 month old baby. We’ve seen charred bodies of dead and injured children pouring in to Al Shifa hospital of Gaza City and the other depleted hospitals around the Gaza Strip. 50 airstrikes all over the Gaza Strip so far. Deafening explosions shook us all as bombs landed close to us in the streets near the Universities. Huge explosions are landing all around us in Gaza City now as I write, some entire families have been injured. We can also hear the shelling of Israeli Gunships. Announcement of possible Israeli land invasion very soon.

More than 330 children were killed in the last bloody operation like this in operation Cast Lead, killing over 1400 in total: the vast majority civilians. We are reporting from hospitals, streets and bombed areas. How many, terrified in there homes will have their lives shortened by tomorrow, or after the days of airstrikes, tank shellings and Gunship missiles Israel has announced. YOU CAN MAKE A DIFFERENCE. MOVE. ACT NOW TO STOP ANOTHER GAZA BLOODBATH. INACTION AROUND THE WORLD HAS LEAD US TO THIS POINT. ACT NOW.

Adie





Hoje começa o festival ...

... do cinema russo de 4 dias com exibição do filme
O enredo fala a vida da atual Moscovo, sobre as relações entre as pessoas, os momentos de amor, encontros e desencontros, despedidas e perda …
Depois seguem –se...
Slove. Ao Coração Mesmo de Yuri Staal
4 Dias em Maio – no final da 2ª Guerra mundial os soldados russos defendem na Alemanha de norte uma casa de órfãos e a amizade que emerge entre um dos rapazes e os soldados russos…



Extravagâncias … em russo chama-se Выкрутасы, que traduzido a letra quer dizer ‘frescuras’…

sábado, 17 de novembro de 2012

Como foi 14 de Novembro….

… visto pelos olhos do jornalista freelancer americano Brandon Jourdan, que tem quase 9 minutos, mas vale a pena ver…

domingo, 11 de novembro de 2012

Pensamentos …

Terei de ser clara…
Repetir várias vezes…
Mesmo assim pergunto-me o que estou fazer aqui…
Não faz sentido falar mais…

O São Martinho…

...  serviu de pretexto… e frio lá fora ajudou…
... caldo verde saboroso com chouriço da Beira para aquecer...
…boas castanhinhas… gosto tanto assadas como cozidas, mas sem a erva doce

Bem regados com vinhos e ... o queijinho… uma perdição…
E para baralhar tudo… nada português… acabar com abobora assada, com nozes, mel e canela… hmmmmmmmmm...

Até este vídeo foi recusado por Berlim…

Uma crónica satírica…

 … de António Lobo Antunes… tão difícil não concordar! Uma boa leitura para o fim-de-semana...

Nação valente e imortal

Agora sol na rua a fim de me melhorar a disposição, me reconciliar com a vida.
Passa uma senhora de saco de compras: não estamos assim tão mal, ainda compramos coisas que injusto tanta queixa, tanto lamento.

Isto é internacional, meu caro, internacional e nós, estúpidos, culpamos logo os governos.

Quem nos dá este solzinho, quem é? E de graça. Eles a trabalharem para nós, a trabalharem, a trabalharem e a gente, mal agradecidos, protestamos.

Deixam de ser ministros e a sua vida um horror, suportado em estóico silêncio. Veja-se, por exemplo, o senhor Mexia, o senhor Dias Loureiro, o senhor Jorge Coelho, coitados. Não há um único que não esteja na franja da miséria. Um único. Mais aqueles rapazes generosos, que, não sendo ministros, deram o litro pelo País e só por orgulho não estendem a mão à caridade.

O senhor Rui Pedro Soares, os senhores Penedos pai e filho, que isto da bondade às vezes é hereditária, dúzias deles.

Tenham o sentido da realidade, portugueses, sejam gratos, sejam honestos, reconheçam o que eles sofreram, o que sofrem. Uns sacrificados, uns Cristos, que pecado feio, a ingratidão.

O senhor Vale e Azevedo, outro santo, bem o exprimiu em Londres. O senhor Carlos Cruz, outro santo, bem o explicou em livros. E nós, por pura maldade, teimamos em não entender. Claro que há povos ainda piores do que o nosso: os islandeses, por exemplo, que se atrevem a meter os beneméritos em tribunal.

Pelo menos nesse ponto, vá lá, sobra-nos um resto de humanidade, de respeito.

Um pozinho de consideração por almas eleitas, que Deus acolherá decerto, com especial ternura, na amplidão imensa do Seu seio. Já o estou a ver:
- Senta-te aqui ao meu lado ó Loureiro
- Senta-te aqui ao meu lado ó Duarte Lima
- Senta-te aqui ao meu lado ó Azevedo
que é o mínimo que se pode fazer por esses Padres Américos, pela nossa interminável lista de bem-aventurados, banqueiros, coitadinhos, gestores que o céu lhes dê saúde e boa sorte e demais penitentes de coração puro, espíritos de eleição, seguidores escrupulosos do Evangelho. E com a bandeirinha nacional na lapela, os patriotas, e com a arraia miúda no coração. E melhoram-nos obrigando-nos a sacrifícios purificadores, aproximando-nos dos banquetes de bem-aventuranças da Eternidade.

As empresas fecham, os desempregados aumentam, os impostos crescem, penhoram casas, automóveis, o ar que respiramos e a maltosa incapaz de enxergar a capacidade purificadora destas medidas. Reformas ridículas, ordenados mínimos irrisórios, subsídios de cacaracá? Talvez. Mas passaremos sem dificuldade o buraco da agulha enquanto os Loureiros todos abdicam, por amor ao próximo, de uma Eternidade feliz. A transcendência deste ato dá-me vontade de ajoelhar à sua frente. Dá-me vontade? Ajoelho à sua frente indigno de lhes desapertar as correias dos sapatos.

Vale e Azevedo para os Jerónimos, já!
Loureiro para o Panteão já!
Jorge Coelho para o Mosteiro de Alcobaça, já!
Sócrates para a Torre de Belém, já! A Torre de Belém não, que é tão feia. Para a Batalha.

Fora com o Soldado Desconhecido, o Gama, o Herculano, as criaturas de pacotilha com que os livros de História nos enganaram.

Que o Dia de Camões passe a chamar-se Dia de Armando Vara. Haja sentido das proporções, haja espírito de medida, haja respeito.

Estátuas equestres para todos, veneração nacional. Esta mania tacanha de perseguir o senhor Oliveira e Costa: libertem-no. Esta pouca vergonha contra os poucos que estão presos, os quase nenhuns que estão presos como provou o senhor Vale e Azevedo, como provou o senhor Carlos Cruz, hedionda perseguição pessoal com fins inconfessáveis.

Admitam-no. E voltem a pôr o senhor Dias Loureiro no Conselho de Estado, de onde o obrigaram, por maldade e inveja, a sair.

Quero o senhor Mexia no Terreiro do Paço, no lugar D. José que, aliás, era um pateta. Quero outro mártir qualquer, tanto faz, no lugar do Marquês de Pombal, esse tirano. Acabem com a pouca vergonha dos Sindicatos. Acabem com as manifestações, as greves, os protestos, por favor deixem de pecar.

Como pedia o doutor João das Regras, olhai, olhai bem, mas vêde. E tereis mais fominha e, em consequência, mais Paraíso.
Agradeçam este solzinho.
Agradeçam a Linha Branca.
Agradeçam a sopa e a peçazita de fruta do jantar.

Abaixo o Bem-Estar.

Vocês falam em crise mas as atrizes das telenovelas continuam aumentar o peito: onde é que está a crise, então? Não gostam de olhar aquelas generosas abundâncias que uns violadores de sepulturas, com a alcunha de cirurgiões plásticos, vos oferecem ao olhinho guloso? Não comem carne mas podem comer lábios da grossura de bifes do lombo e transformar as caras das mulheres em tenebrosas máscaras de Carnaval. Para isso já há dinheiro, não é? E vocês a queixarem-se sem vergonha, e vocês cartazes, cortejos, berros. Proíbam-se os lamentos injustos.

Não se vendem livros? Mentira. O senhor Rodrigo dos Santos vende e, enquanto vender o nível da nossa cultura ultrapassa, sem dificuldade, a Academia Francesa.

Que queremos? Temos peitos, lábios, literatura e os ministros e os ex-ministros a tomarem conta disto.

Sinceramente, sejamos justos, a que mais se pode aspirar?

O resto são coisas insignificantes: desemprego, preços a dispararem, não haver com que pagar ao médico e à farmácia, ninharias. Como é que ainda sobram criaturas com a desfaçatez de protestarem? Da mesma forma que os processos importantes em tribunal a indignação há-de, fatalmente, de prescrever. E, magrinhos, magrinhos mas com peitos de litro e beijando-nos uns aos outros com os bifes das bocas seremos, como é nossa obrigação, felizes.

sábado, 10 de novembro de 2012

Para quem não viu...

Com espírito aberto…

O marido regressa da missa, entra em casa a correr e dirige-se à esposa com invulgar alegria. Abraça-a, levanta-a ternamente nos braços e vai dançando com ela suspensa no ar, à volta de cada móvel de casa.

Pergunta a esposa, bastante admirada com o gesto:
- O que foi que disse hoje o padre no sermão?
Será que disse que os maridos devem ser mais carinhosos com as suas esposas?

Responde o marido, radiante:
- Não, amor. O padre disse que temos que carregar a nossa cruz com alegria redobrada...

E mais um...

A Professora pergunta na sala de aulas:

- Luizinho qual é a profissão de teu pai?
– Advogado, Sra. Professora.

- E a do teu pai, Mariazinha?
– Engenheiro.

- E o teu, Aninhas?
- O meu pai é médico

-E o teu pai, Pedrinho, o que faz?
-Ele... Ele é dançarino numa discoteca gay!
– Como assim? (pergunta a Professora, surpresa)
– Sra. Professora, ele dança na discoteca vestido de mulher, com uma cuequinha minúscula de lantejoulas; os homens passam a mão nele e enfiam dinheiro no elástico da calcinha e depois saem para se divertirem juntos.

A Professora rapidamente dispensou todos os alunos, menos o Pedrinho.
Ela caminha até ao miúdo e novamente pergunta:
- Ora diz-me lá, o teu pai realmente faz isso?
– Não, Sra. Professora. Agora que a sala está vazia, eu posso dizer-lhe:
Ele é Deputado na Assembleia da República..... Mas eu tenho vergonha de dizer isso na frente dos outros!!!

Quem escreveu...

... o Slaughterhouse-Five (Matadouro 5) teve coragem de dizer...

Human beings will be happier - not when they cure cancer or get to Mars or eliminate racial prejudice or flush Lake Erie, but when they find ways to inhabit primitive communities again. That's my utopia.
Kurt Vonnegut

Fui assaltada…

... partiram o vidro da frente… pois… a raiva pela invasão da minha privacidade já passou... e saltando os pormenores adicionais, hoje tive de procurar a oficina que a seguradora indicou… mais uma vez as voltas em Benfica… e enquanto esperava, tive de inventar algo – além de andar a descoberta do quarteirão a pé, não havia um único café na zona... decidi pelo menos aprender algo… Google sempre serve para alguma coisa…

Porquê é que o largo se chama Maurício de Oliveira? Quem foi esse homem?
Um jornalista que iniciou a sua carreira no ‘Rebate’ - órgão republicano de Lisboa, tinha como divisa ao cimo da página "República Federal Portuguesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade".

Mais tarde transitou para ‘Diário de Lisboa’, tendo sido paralelamente colaborador próximo do armador Bernardino Corrêa, responsável pela imagem de Companhia Colonial de Navegação.
Pelos visto muito interessado no mar deu especial atenção aos assuntos de marinha, desdobrando-se em atos de divulgação e propaganda no sentido do regresso de Portugal ao mar (deveria estar vivo agora!), Escreveu centenas de artigos e foi autor de 35 livros! Sobre temática naval. Nos finais de 1954 nasceu a Comissão Organizadora do Grupo de Amigos do Museu de Marinha, tendo sido um dos fundadores.

Foi um dos acionistas de A Capital e seu primeiro chefe de redação, tendo ainda sido diretor do jornal. Mais tarde, foi diretor do Jornal do Comércio, pelo que, orgulhosamente, diz que passou por todos os graus hierárquicos da carreira jornalística; sem praticar “a subserviência”.
E pelos vistos tem um livro "Diário de Um Jornalista", que deve ser extremamente interessante, julgando pelo índice do mesmo... Agora é só encontra-lo…



quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Is German Chancellor Angela Merkel...

... trying to save the euro? An interesting article…

Despite German claiming so, The Economist believes rather the opposite. That Merkel is trying to break up the euro. Angela Merkel is been featured contemplating on the euro future – next to her a bottle of whiskey and a cup of -what it seems to me- a Greek coffee.

”FOR all you know, Angela Merkel is even now contemplating how to break up the euro. Surely Germany’s long-suffering chancellor must be tempted, given the endless euro-bickering over rescues that later turn out to be inadequate. How she must tire of fighting her country’s corner, only to be branded weak by critics at home. How she must resent sacrificing German wealth, only to be portrayed as a Nazi in some of the very countries she is trying to rescue.”

Practical Merkel for practical solutions: Save or Break and damage calculations.

Begin with Greece. There is a common fallacy, not least in Germany, that dropping the Greeks would be a fairly costless way to teach a useful lesson. In fact the European Central Bank (ECB) owns Greek bonds with a face value of €40 billion ($50 billion), which would be converted into devalued drachma and which Greece might not service.

A further €130 billion or so of loans that Greece has received in the bail-out would have to be written down, or written off. The €100 billion of the temporary debts Greece has stacked up in the ECB’s payments system would crystallise into a loss. Add in a one-off grant of say €50 billion to tide Greece over—call it conscience-salving “solidarity”—and the bill might come to €320 billion. Estimating the price of a “Grexit” is guesswork, but Germany’s share might reach €110 billion of this, about 4% of the country’s GDP.

At first sight that is a bargain, because it would save German taxpayers from an open-ended commitment to Greece. And yet proof of the euro’s reversibility will throw markets into a panic. Ireland, Portugal, Cyprus and Spain also all owe investors abroad a net sum of 80-100% of GDP (the gross debt is much larger).

A bolder Plan B would amputate well above the site of infection, cutting off Spain, Ireland, Portugal and Cyprus too. Italy, which has net foreign debt of just 21% of GDP, would probably escape the chop: even with its heavy debts and chronic lack of competitiveness, Mrs Merkel would reckon that the euro zone could not function politically without it. The cost of a bolder Plan B would be high.

Pedindo...

… muito concentradamente...
… gerindo com garra
… e o resultado final…

Preparando a visita...



... e a resposta global...

Merkel ensaia…

… na pequena cidade de Meschede, na Renânia do Norte-Vestefália proferindo frases como "na Grécia, Espanha e Portugal não se devia poder reformar mais cedo do que na Alemanha" ou "não podemos ter uma moeda única onde uns têm muitas férias e outros poucas" …

Mas afinal não somos tão diferentes... nisto

 Aqui as coisas mudam de figura...


segunda-feira, 5 de novembro de 2012