domingo, 28 de fevereiro de 2010

The Must...

Vou acabar esta ‘retrospectiva’ com uma das canções preferidas do meu pai… Não sei se foi nostalgia, saudades… ou fuga da realidade cruel… Posso só dizer que não ajudou muito, diria que piorou as coisas. Mas a vida é aasim, cruel,e cabe-nos enfrenta-la...

Child Song

É uma canção que as minhas filhas cantavam na escola, sem ninguém perceber nada, nadinha…


A tradução:
Quando era pastorinho
e andava as ovelhas
Estava muito feliz,
Mesmo que pobre
Quando o dia nascia
Sai com elas para as montanhas
E tocava na floresta
Encostado numa árvore
E o tempo era curto
Com a música
E nunca mais dormi
Ou comi tão contente
E hoje ainda quando encontro
Um pequeno pastor
Não sei porque fico com inveja
E suspiro baixinho…

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Uma canção em disputa!

Entre búlgaros e macedónios … qual é a origem? Ou sempre foi a mesma… Sei que influenciou o meu pai de mudar-me o nome…
Can you find the difference?
Bulgarian version


Macedonian version


Não admira que tudo a minha volta sempre foi confuso...

Conta a canção…

‘Se eu morrer não tenham pena da mim… levantem os copos com vinho… meus amigos verdadeiros cantem uma canção…’

Canção...

muito popular na parte da Macedónia búlgara… Uma da preferidas do meu pai!

Uma canção que ouvi muitas vezes…

Bulgarian yoghurt

Perhaps you have heard already about the Bulgarian yoghurt?! The unique Bulgarian joghurt is yogurt on the southern Balkans consist only of milk and Lactobacillus bulgaricus, without further additives. Nature yogurt of this kind is sold there also in the open sales. A portion - usually 500 gram - holds however only some hours freshly, in the refrigerator about one day.
So you can see something that I remember from my childhood.

Nestinari

The Nestinari dance is one of the most authentical rituals, that have started its origin in the area of Bulgaria before Christ.
You can see the video below, and if you get curious so you can find more, searching on youtube by 'NESTINARI LIVE'

Sociedade Prostituta

Parece estranho, mas é com este poema que me identifico hoje...

Pranto…


Quanto
mar exterior
me ceifa vendaval!

Animal…
Ampla temeridade de perder!

Nascer para morrer…
Quanta vida
enverga a porcaria
que me venda os olhos!


Lixo aos molhos…
Furor amável dos insensatos!

Rostos falam abstractos…
Quanta
vergonha enterra
os actos hipócritas
no logro dos ignorantes!

Ecos repugnantes…
Quanto
fede nos ventos!

Lamentos…
Sonhos que já ninguém escuta!

Sociedade prostituta…

Quanto
drama oculto
num vulto sem tecto!

Vida sem projecto…
Corpo absorto sem sentido!

Humano simplesmente parido…

Desilusão...

A humanidade colocou muros entre espécies,
delimitou etnias.
Criou corredores esterilizados.
Definiu estruturas,
padrões,
regras,
conceitos.

O homem ergueu o Novo Mundo...
olhou para o céu e explicou as estrelas.
Em cima da terra construiu edifícios;
de seu próprio corpo fez estrutura de exposição.

Mas em sua mente não suporta nada,
tudo o que nela chega deve sair.
Ainda faz de sua cabeça uma estação de pensamentos
– pouco retém, menos ainda aprende.

A humanidade se orgulha:
tudo pode transformar,
tudo pode modificar...
tudo pelo bem da “grande” espécie!

Mas são os verdadeiros cegos em existência,
ignorantes e presunçosos
ao querer mudar o que não conseguiram compreender.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Where Nothing Was Left

Silence.. Emptiness and Confusion

Silence builds an awful wreckage of a girl
It feeds on loneliness and creates a void
Gray shadows haunt and torment and torture
A teenager is stricken and destroyed

There is no sound of laughter or happiness here
The little one has thrown in the towel today
Somber, melancholy moods decay the soul
It is futile to hope and dream and pray

Emptiness builds a home in this woman
In this girl, this child where hollows have bred
A deepening sea of nowhereness consumes
And eats away at every connecting thread

Confusion feeds like a savage inside her,
Leaving nothing considered worthy remains
Destined to walk through life less ordinary
Alone, exiled, different and disdained.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

it's probably me...

Sabedoria

Desde que tudo me cansa,

Comecei eu a viver.
Comecei a viver sem esperança...
E venha a morte quando
Deus quiser.

Dantes, ou muito ou pouco,
Sempre esperara:
Às vezes, tanto, que o meu sonho louco
Voava das estrelas à mais rara;
Outras, tão pouco,
Que ninguém mais com tal se conformara.

Hoje, é que nada espero.
Para quê, esperar?
Sei que já nada é meu senão se o não tiver;
Se quero, é só enquanto apenas quero;
Só de longe, e secreto, é que inda posso amar. . .
E venha a morte quando Deus quiser.

Mas, com isto, que têm as estrelas?
Continuam brilhando, altas e belas.

José Régio

Mundo de Água...

... e a profunda tristeza e dor... sinto inquietação e repentinamente chegam os sentimos tristes, deprimidos, raivosos … incomodados

Uma lágrima cai
traça o meu rosto
é um pedaço que sai
de desgosto


Uma lágrima caiu
o chão estremeceu
um grito nela saiu
um grito meu


uma lágrima evaporou
por um canto escondido
o sorriso congelou
num rosto perdido


Outra lágrima prossegue
outra e outra sem parar
cada grito se segue
um final até chegar...

Impressionante!!!

... quantas vezes passei ai?!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O trabalho do fotógrafo Mario Cravo Neto

Vale a pena visitar o site - http://www.cravoneto.com.br/

Haja O Que Houver...

O mundo inteiro está cheio de pessoas...

Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar.

Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte.
Há pessoas tímidas que precisam de alguém que as ajude vencer a timidez.
Há pessoas sozinhas que precisam de alguém para brincar.
Há pessoas com medo que precisam de alguém para lhes dar a mão.
Há pessoas fortes que precisam de alguém que as faça pensar na melhor maneira de usarem a sua força.
Há pessoas habilidosas que precisam de alguém para ajudar a descobrir a melhor maneira de usarem a sua habilidade.
Há pessoas que julgam que não sabem fazer nada e precisam de alguém que as ajude a descobrir o quanto sabem fazer.
Há pessoas apressadas que precisam de alguém para lhes mostrar tudo o que não tem tempo para ver.
Há pessoas impulsivas que precisam de alguém que as ajude a não magoar os outros.
Há pessoas que se sentem de fora e precisam de alguém que lhes mostre o caminho de entrada.
Há pessoas que dizem que não servem para nada e precisam de alguém que as ajude a descobrir como são importantes. Precisam de alguém...
Talvez de ti ...

As vezes é preciso destravar as portas...



abrir todas as janelas,
soltar o cinto da segurança e descolar...
Para assistir à Terra de luneta
Comer pipoca sentada na lua
Escorregar pelas pontas das estrelas
Dançar no ventre das nuvens
Sonhar em outros planetas
Às vezes é preciso ficar só
com um papel e uma caneta!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A 3ª festa no último domingo...

...foi Sirni Zagovesni, que acho não ter tradução e português
È uma celebração que marca o início do período do mais longo jejum durante o ano. Começa sete semanas antes Páscoa. No domingo a mesa está coberta de pastelaria tradicionalmente preparada com queijo, ovos cozidos, halva branco com nozes.


Na noite de festa na casa dos pais juntam-se as famílias dos seus filhos, filhas e netos. Alegria e emoção aumenta durante o jantar, quando chega a hora o costume “Hamkane”. Na ponta dum fio suspenso no tecto está amarrado um ovo cozido descascado ou queijo, ou um pedaço de carvão ou halva. O fio é balançado em círculo ao redor da mesa e normalmente são as crianças que tentam capturar com boca o objecto suspenso.

Quando a brincadeira acabar e o fio e cortado em pedaços para cada um dos presentes, e é queimado. Com a queima do fio advinha-se o futuro de cada um – saúde, longa vida ou morte ou casamento.

Nesta festa todos os presentes pedem ‘perdão’. Uma tradição onde os mais novos beijam a mão dos mais velhos (filhos para os pais, casais aos padrinhos, com as palavras ‘Perdoe-me’ e a resposta sempre é ‘Só o Senhor pode perdoar-te’. Sem esse perdão não pode ser iniciado o período de jejum (abstinência de comida com carne, ou comida de origem animal durante o período).

É curioso...

.... neste último domingo na Bulgária houve três motivos para festa – São Valentino (coisa desconhecida até pouco s anos, i.e. antes de era consumista), São Trifon Zaresan e um religioso.

Uma das mais conhecidas, mas também controversas e de natureza complexa das tradições do folclore búlgaro e do Canónico da Igreja Ortodoxa é St. Tryphon.
No calendário ortodoxo São Trifon é de 1 de Fevereiro (14 de Fevereiro Old Style). São Trifon é um mártir que, em 248 dC., no reinado do imperador Trajano foi decapitado com espada. Nascido na cidade Apamiya, Frígia, Ásia Menor, ele vem de uma área que é considerada a pátria da Vinha e do Vinho.

Diz a lenda que o São Trifon era simples agricultor que podava as suas vinhas, quando passou a sua irmã Virgem Maria com o Menino Jesus nos braços. Ela ia no 40 º dia de nascimento de Jesus ler uma oração na igreja. Trifon riu-se e mencionou que ela tinha um bastardo. Para puni-lo Maria foi a aldeia e contou à sua esposa de ele tinha cortado o nariz. A mulher assustada pegou em toalhas, cinzas, e graxa e fui correr para socorrer o marido. Quando chego, explicando porque é que tinha ido, o Trifon riu-se e decidiu mostrar como é que deveria ser cortada a vinha sem correr riscos - não de cima para baixo, mas sim, de baixo para cima. Ao fazer este gesto, ele realmente cortou o nariz.

Por tradição a festa decorre em três partes - primeiro é uma missa na igreja depois a poda das vinhas e no final para fechar a celebração – a festa na aldeia.

São Trifon é considerado um guardião das vinhas e é comemorado não só pelos produtores de vinho, mas também pelos jardineiros e taverneiros. De manhã cedo a dona da casa amassa pão e além disso, cozinha frango, que tradicionalmente é enchido com arroz ou bulgur. Dentro duma bolsa nova são colocados o pão, o frango e vinho e com estes sacos, nos ombros, os homens vão para a vinha fazer a poda. Todos se reúnem para escolher o "rei da vinha”. Só então começa a festa geral, com muito vinho da casa, pão fresco, castanhas assadas, nozes, avelãs, amendoim e frutos secos. O primeiro a beber é o rei e, em seguida, chama as pessoas de sua comitiva. O resto do vinho é posto dentro duma panela e benzido "Vamos lá, a boa colheita!”

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Moment in Time....

We talked,
We walked,
for a Moment in Time.


You passed through my life that day and left your mark.
You may never pass my way again,
Or you may stay for a lifetime.

No matter what,
I want to say thank you for the impression you made
that will stay with me for eternity.

I enjoyed the walk,
I enjoyed the talk.
I am blessed for that moment in time.

I asked myself, "Why him?
When so many people pass through my life each day,
why him? "

What attracts me to you?
What makes me want to know more?
I want to know.

Even if my questions are never answered,
There is one thing I want you to know.
I have been blessed by the effect you had on me in that
Moment in Time

Voz Interior...

Embebido n'um sonho doloroso,
Que atravessam fantásticos clarões,
Tropeçando n'um povo de visões,
Se agita meu pensar tumultuoso...

Com um bramir de mar tempestuoso
Que até aos céus arroja os seus cachões,
Através d'uma luz de exalações,
Rodeia-me o Universo monstruoso...

Um ai sem termo, um trágico gemido
Ecoa sem cessar ao meu ouvido,
Com horrível, monótono vaivém...

Só no meu coração, que sondo e meço,
Não sei que voz, que eu mesmo desconheço,
Em segredo protesta e afirma o Bem!

Antero de Quental

Não Choreis os Mortos

Não choreis nunca os mortos esquecidos
Na funda escuridão das sepulturas.
Deixai crescer, à solta, as ervas duras
Sobre os seus corpos vãos adormecidos.

E quando, à tarde, o Sol, entre brasidos,
Agonizar... guardai, longe, as doçuras
Das vossas orações, calmas e puras,
Para os que vivem, nudos e vencidos.

Lembrai-vos dos aflitos, dos cativos,
Da multidão sem fim dos que são vivos,
Dos tristes que não podem esquecer.

E, ao meditar, então, na paz da Morte,
Vereis, talvez, como é suave a sorte
Daqueles que deixaram de sofrer.

(Pedro Homem de Mello)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

I Still Miss You

This yearning in my heart

This confusion in my mind
The words left unspoken
Haunts me all the time

Everyday I watch pass by
With an emptiness in my life
And a hole in my heart
Where only you belong


There are nights I wake up crying
And wishing you were here
To hold me in your arms
And kiss away my tears

There is something that keeps me holding on -
What I'll never know
But one day things will go my way
And I'll have you in my arms

(Angela Craig)

Há Palavras que Nos Beijam...

Há palavras que nos beijam

Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperançar louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

Alexandre O'Neill

Um dia...

Depois das grandes tempestades nas nossas vidas,

às vezes, ao invés da bonança esperada,
costumamos fechar a alma para balanço.
E, por mais que digamos estar disponíveis ao diálogo,
bem no fundo do nosso coração colocamos uma porta.

E esta porta fica tão trancada que, se nós mesmos não a abrirmos,
tornar-se-á quase que intransponível.
Fingimos não ver o letreiro luminoso
de "passagem proibida"
ou os cadeados enormes que colocamos nos portões
e nos muros que erguemos ao redor de nós.

Porque é duro admitir
que temos medo de mais experiências
depois que uma, duas, três ou mil delas
não deram certo.

Um dia, talvez,
venhamos a entender melhor os mistérios da vida
e, para chegarmos a um determinado ponto,
muitas vezes teremos que passar por vários obstáculos.
A única coisa que podemos arriscar,
é que nada acontece por acaso...

E porque era sabado...

... não vale pena ficar em casa...
O castelo da princesa

O passado

A praça

Templo da Diana

Rua

Outono

Laranjas

A bruxinha

Tentva de apanhar o por-do-sol, conduzindo

Decidi tirar um dia de férias...

… antes de retoma de confusão que me espera… e então fui visitar a Quinta dos Loridos
É um solar da arquitectura rural do século XVIII, altura em que foi reconstruído pela família Sanches de Baena, cujo brasão ostenta. Ligada à família Sepúlveda que a vende em 1989 a uma sociedade comercial produtora ali do famoso vinho espumante “Loridos – Bruto”. Actualmente é propriedade do excêntrico madeirense José Berardo, que nela anda a edificar dois jardins temáticos – oriental e europeu.
Vale a pena visitar a quinta e pessear mesmo com todo o frio que se fez sentir e a chuva que tentava passar a neve...

Entrada da Quinta
Entrada para o jardim oriental
As sentinelas
O Buda grande
O lago
O conjunto
O dragão em marmore cor-de-rosa
O dragão mau
Em formação
O lago
Na margem do lago
Shiva
Os soldados de terracota
Soldados
Parte europeia
Lavegem dos pés
Os indecisos

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

It's the way...

... to wish for everyone - good night!!!

Lembra-te ...

Lembra-te
que todos os momentos
que nos coroaram
todas as estradas
radiosas que abrimos
irão achando sem fim
seu ansioso lugar
seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura
extenuante e precisa
não teremos sinal
senão o de saber
que irá por onde fomos
um para o outro
vividos

Mário Cesariny

Silêncio, Nostalgia...

Silêncio, nostalgia...
Hora morta, desfolhada,
sem dor, sem alegria,
pelo tempo abandonada.

Luz de Outono, fria, fria...
Hora inútil e sombria
de abandono.


Não sei se é tédio, sono,
silêncio ou nostalgia.
Interminável dia
de indizíveis cansaços,
de funda melancolia.


Sem rumo para os meus passos,
para que servem meus braços,
nesta hora fria, fria?

Fernanda de Castro

Em todas as ruas te encontro...

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco


    (Mário Cesariny)

And now 30 years later...

Someone remember this one?!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Leitura seleccionada...

Sócrates foi a uma escola conversar com as criancinhas, acompanhado de uma comitiva.

Depois de apresentar todas as maravilhosas realizações de seu governo, disse às criancinhas que iria responder às perguntas.
Uma das crianças levantou a mão e Sócrates perguntou:
- Qual é o seu nome, meu filho?
- PAULINHO.
- E qual é a sua pergunta?
- Eu tenho três perguntas:
1ª)Onde estão os 150.000 empregos prometidos na sua campanha eleitoral?
2ª)Quem meteu ao bolso o dinheiro do Freeport?
3ª)O senhor sabia dos escândalos do Face Oculta?

Sócrates fica desnorteado, mas neste momento a campainha para o recreio toca, ele aproveita e diz que responderá depois do recreio.

Após o recreio, Sócrates diz:
- Porreiro Pá, onde estávamos? Acho que eu ia responder perguntas.
Quem tem perguntas?
Um outro garotinho levanta a mão e Sócrates aponta para ele.
- Pode perguntar, meu filho. Como é o seu nome?
- Joãozinho, e tenho cinco perguntas:
1ª)Onde estão os 150.000 empregos prometidos na sua campanha eleitoral?
2ª)Quem meteu ao bolso o dinheiro do Freeport?
3ª)O senhor sabia dos escândalos do Face Oculta?
4ª)Por que é que a campaínha do recreio tocou meia hora mais cedo?
5ª)Onde está o PAULINHO??

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Diferent interpretation of the same song…

... i found today...




Kalashnikov...

... everybody knows it :)

Inimaginável dupla!!!

It’s interesting...

... to see some photos from old Sofia town… It’s a pity that the text it’s in Bulgarian, but you can always use google translate, it’s easier…

If you are curious have a look here - http://www.stara-sofia.com/

Have fun!!!

Solidão...

Solidão, fragmento de vida.
A intensidade de um nada.
A certeza de que nada mais será.
A tristeza de estar só
Na própria aceitação.
Lembranças preenchendo vazios,
Saudades compungindo a alma.
Plenitude na solidão.
A certeza de que a única verdade está em si mesma.
Sons, cores, formas...
Rasgando a tepidez cinza em que nós sentimos mergulhadas.
E a certeza de saber que ainda há alguma coisa a descobrir.
O mergulhar no seu eu será o princípio ou o fim?

O pequeno, que...

... era grande!!!

Sentido...

"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!"

(Florbela Espanca)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Pensamento no fim-de-semana

Como acordar sem sofrimento?

Recomeçar sem horror?
O sono transportou-me àquele reino onde não existe vida
e eu quedo inerte sem paixão.

Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
a fábula inconclusa, suportar a semelhança
das coisas ásperas de amanhã
com as coisas ásperas de hoje?

Como proteger-me das feridas
que rasga em mim o acontecimento, qualquer acontecimento
que lembra a Terra e sua púrpura demente?

E mais aquela ferida que me inflijo a cada hora,
algoz do inocente que não sou?
Ninguém responde, a vida é pétrea

(Carlos Drummond de Andrade)

I found some more...

Também comem caracois
Olhos lindos!
Nunca tinha visto gato amarrado com corda :(
Ao anoitecer...

 
O adeus...