terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Desta é que gosto mesmo!

Fernando Tordo emigrou...

… mas ficou na dúvida, ouvindo hoje as declarações de que Portugal é um ‘milagre económico’ e que o pais está melhorar, saindo da crise… vivendo uma viragem e ‘somos olhados como um bom exemplo’ …


 

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Hoje vi um filme...

... que embora difícil e emocionalmente forte, adorei… O filme conta a história da Liesel, que fica com uma família de acolhimento, após a morte de seu irmão. A sua nova família, embora pobre, aceita-a com todo o amor de que é capaz. O seu novo pai ensina-a a ler e compreender a beleza e o poder das palavras. A menina ganha alguns amigos entre eles o simpático Rudy com quem passa dividir o bom e o mal. A vida da menina sofreu muitos desastres, e um deles é, sem dúvida é, quando os seus pais adoptivos começaram a esconder um judeu na sua casa. Este rapaz passa ser um outro amigo insubstituível.

No meio da guerra e da pobreza, esta é a história de um ‘ladrão de livros’ e o seu crescimento … História contada pelo narrador mais sinistro que possa existir – a Morte.



E para quem queira ver o filme fica aqui o link - http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-a-menina-que-roubava-livros-legendado-online.html... Mas abstraindo-se da tradução e do alemão que só está traduzido para inglês…

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Boa noite...

Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz
 
John Turner e Geoffrey Parsons

Desconfio que escrevi um poema...

Impossível compor um poema a essa altura da evolução da humanidade.
Impossível escrever um poema - uma linha que seja - de verdadeira poesia.
O último trovador morreu em 1914.
Tinha um nome de que ninguém se lembra mais.

Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples.
Se quer fumar um charuto aperte um botão.
Paletós abotoam-se por eletricidade.
Amor se faz pelo sem-fio.
Não precisa estômago para digestão.

Um sábio declarou a O Jornal que ainda falta
muito para atingirmos um nível razoável de
cultura. Mas até lá, felizmente, estarei morto.

Os homens não melhoram
e matam-se como percevejos.
Os percevejos heróicos renascem.
Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado.
E se os olhos reaprendessem a chorar seria um segundo dilúvio.
 
Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O desemprego está baixar…

Hoje ouvi uma conversa no mínimo bizarra…

É verdade que a imigração aumento, muitos jovens saíram nos últimos meses a procura de oportunidade fora do país… é verdade que o número dos Desencorajados de procurar emprego aumentou…’… Imaginem só nos últimos dois anos com 23%!
‘É verdade que os recém licenciados em universidades prestigiadas, são pagos a recibo verde e com ordenados de 800€, um terço do que os mesmos quadros recebem na Alemanha…’

‘MAS! Não deixa ser mérito do Governo o facto de ter conseguido baixar o desemprego…’
Que nojo!!!



terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

No meio de todas...

... estas ‘aparentemente’… saída do país sem autorização prévia, sem conhecimento dos responsáveis pelo património nacional, obras que ‘aparentemente’ não estavam inventariados, mas deveriam ter sido há anos… agora ‘aparentemente’ serão vendidas… será legal e oportuno vende-las?!

Atos ‘aparentes’ todos muito pouco transparentes… isto só num estado surreal, onde a corrupção e trafulhices não são punidos…

Como nunca ninguém viu aqui uma exposição destas obras não faço ideia se a minha preferida está entre eles…

O nome dado pelo autor é ‘Blue II’, mas eu chamo-a ‘O conto da vida’…

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Mais uma...

Já que todos opinam sobre…

Não faço mínima ideia como eram estas rituais antes, mas pelo que tenho visto, as vezes, passando pelo campo universitário, para mim tornou-se um exagero, um ritual de submissão e abuso do ‘poder’ auto conferido, uma violência disfarçada… que muito rapidamente leva a degradação humana e a humilhação…

Supostamente as praxes deveriam ser brincadeiras entre colegas, que possam servir para conhecer-se mais rápido, contribuindo para integração dos recém-chegados as faculdades, e abrir o caminho de camaradagem e amizade… Mas não é assim, olhando para grande parte dos casos relatados, alguns filmados e exibidos na net…

Proibindo, simplesmente, não me parece que resolveria o problema… porque tudo é uma questão de educação, se estamos ou não dispostos de aceitar a humilhação e ser submissos e enxovalhados…