domingo, 31 de janeiro de 2010

É impressionante...

... a paz que é transmitida aqui…


A calma e a descontracção das pessoas, a própria natureza trazem um equilíbrio da alma fora de comum…

A praia do hotel

O pontão

O Mar
Passear sem presa
Piscina e mar

Só mais estes

Fora do centro
Preparação para o Carnaval
Monumento
Ao anoitecer
O liceu antigo
O edificio do governo

A cidade...

Algumas fotos que consegui tirar hoje a tarde...
Um casa antiga

Do outro lado da rua

O mercado sabado a tarde

Brincadeira

Rua

 
As baracas da festa do fim-de-semana

Pelo muito pouco...

... que vi até agora… gostei! È um sítio limpo, com pessoas calmas, algo introvertidos, mas simpáticos… As casas coloniais estão quase todas preservadas, embora algo degradadas. Mas nota-se que era um sítio onde os portugas viviam bem… Agora sim, tenho a curiosidade de ler o ‘Equador’…

A baia no final da tarde

O barco encalhado

Mais um hotel do Pestana em terras de Africa

sábado, 30 de janeiro de 2010

Uma noite linda…

… lá fora, com ao lua a espreitar, mas para mim de trabalho… Alias nunca tinha visto a lua nesta posição… quase perpendicular

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O frio...

... with a nice music in background...

As coisas que...

... muito provavelmente não vou ver ao vivo...











o passaro que gostaria ser... so i can have a chance....

voar...

Eu quero voar, voar para lugares que nunca andei

E pousar em bosque onde aja silencio e paz
Onde eu possa ver o nascer do sol e o cântico dos pássaros
Acordando de sua longa noite de sono
Como eu queria ser um pássaro para longe voar.

Mas nada disso vai acontecer na minha viagem… Longe vou estar, trocando o frio pelo calor, mas sem conseguir desfrutar das belezas naturais ou ter um minuto de sossego…

Novamente em viagem...

... para minha preparação psicológica...


É o vento que me leva.

O vento lusitano.
É este sopro humano
Universal
Que enfuna a inquietação de Portugal.
É esta fúria de loucura mansa
Que tudo alcança
Sem alcançar.
Que vai de céu em céu,
De mar em mar,
Até nunca chegar.
E esta tentação de me encontrar
Mais rico de amargura
Nas pausas da ventura
De me procurar...

(Miguel Torga, in 'Diário XII')

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

This we can call cold weather…

the Siberian wind… brrrrrrrrr… indeed you need a cottage to feel safe



it's not only the snow that invites us inside...

weather preview for the next days...



it's in the north part of Bulgaria


in the mountain near Sofia


in Rila... i spoke already about this place


and last, but not least - the town were i was born....

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Bulgarian Nature

A new video from Bulgaria... Have fun!

Hamam 2

Because some wanted to know how hamam looks like, so i found a video...

Hamam (Turkish bath)

The tradition of the Turkish bath extends far back, to a time before Turks had reached Anatolia. The traditions merged, and with the addition of the Moslem concern for cleanliness and its concomitant respect for the uses of water, there arose an entirely new concept, that of the Turkish Bath. In time it became an institution, with its system of ineradicable customs.
For the Turkish bath was much more than just a place to cleanse the skin. It was intimately bound up with everyday life, a place where people of every rank and station, young and old, rich and poor, townsman or villager, could come freely. Women as well as men made use of the "hamam", although of course at separate hours.
From the individual's point of view, the hamam was a familiar place from the earliest weeks of life right up to its very end.
I talk about ‘turkish bath’, but why in Bulgaria? The reason is simple – Bulgaria was unter Turkish yoke during 5 century’s (1396-1878)– so it’s natural that some of the traditions ware transmitted and became a part of the daily life of the Bulgarians.



A picture from Jean Auguste Dominique Ingres - french painter in the 19th century

Falamos Depois...

Esta canção do Paulo Gonzo é uma das poucas canções portugueses que eu gosto… perhaps, because it reminds me of someone that i don’t see, neither hear a long time ago…

domingo, 24 de janeiro de 2010

Poema do silêncio

Sim, foi por mim que gritei.
Declamei,
Atirei frases em volta.
Cego de angústia e de revolta.


Foi em meu nome que fiz,
A carvão, a sangue, a giz,
Sátiras e epigramas nas paredes
Que não vi serem necessárias e vós vedes.

Foi quando compreendi
Que nada me dariam do infinito que pedi,
-Que ergui mais alto o meu grito
E pedi mais infinito!

Eu, o meu eu rico de baixas e grandezas,
Eis a razão das épi trági-cómicas empresas
Que, sem rumo,
Levantei com sarcasmo, sonho, fumo...

O que buscava
Era, como qualquer, ter o que desejava.
Febres de Mais. ânsias de Altura e Abismo,
Tinham raízes banalíssimas de egoísmo.

Que só por me ser vedado
Sair deste meu ser formal e condenado,
Erigi contra os céus o meu imenso Engano
De tentar o ultra-humano, eu que sou tão humano!

Senhor meu Deus em que não creio!
Nu a teus pés, abro o meu seio
Procurei fugir de mim,
Mas sei que sou meu exclusivo fim.

Sofro, assim, pelo que sou,
Sofro por este chão que aos pés se me pegou,
Sofro por não poder fugir.
Sofro por ter prazer em me acusar e me exibir!

Senhor meu Deus em que não creio, porque és minha criação!
(Deus, para mim, sou eu chegado à perfeição...)
Senhor dá-me o poder de estar calado,
Quieto, maniatado, iluminado.

Se os gestos e as palavras que sonhei,
Nunca os usei nem usarei,
Se nada do que levo a efeito vale,
Que eu me não mova! que eu não fale!

Ah! também sei que, trabalhando só por mim,
Era por um de nós. E assim,
Neste meu vão assalto a nem sei que felicidade,
Lutava um homem pela humanidade.

Mas o meu sonho megalómano é maior
Do que a própria imensa dor
De compreender como é egoísta
A minha máxima conquista...

Senhor! que nunca mais meus versos ávidos e impuros
Me rasguem! e meus lábios cerrarão como dois muros,
E o meu Silêncio, como incenso, atingir-te-á,
E sobre mim de novo descerá...

Sim, descerá da tua mão compadecida,
Meu Deus em que não creio! e porá fim à minha vida.
E uma terra sem flor e uma pedra sem nome
Saciarão a minha fome.

(José Régio)

As palavras

São como um cristal,

as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.

Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.

Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?

(Eugénio de Andrade)

Encontrei este poema na Net...

... mas não sei o título, nem o autor

Acerta a tua voz

pelo rigor da ternura
acerta o coração
pela violência do grito
acerta o teu olhar
pelas lágrimas da vida
E não
pelo discurso,
pelo relógio,
pelo apito
que marca a hora certa
da entrada e da saída.

E mais um que gostei

Não há lágrimas mais amargas

Que as que choramos por nós,
Quando choramos alguém...

E quando a saudade vem
E nos sentimos tão sós,
Porque tortuosas estradas
Não se perde o egoísmo
Do nosso próprio querer?
Do vácuo da nossa dor...
E disfarçamos de amor
A esperança, a morrer,
De prendermos nosso mimo...
Não há lágrimas mais sentidas
Nem espinho que mais magoe
Que as que ditam a piedade
Pela nossa miserabilidade...
O deixar que a mágoa se escoe
Nos sulcos das próprias feridas!
E sempre que a partida,
O desdém ou o desprezo,
De quem queremos, nos fere,
Mais que a perda, o cárcere
Da solidão, nos desterra
E solta a lágrima retida...

Durante a minha leitura...

... neste domingo descobri este poema

Você sabe como é
Estar tão só
Que a escuridão e a luz
Se misturam?
Onde as orações caem
No silêncio -
E a ausência de resposta
Penetra sua alma.
Em meio a uma multidão,
Mas completamente sozinho.
Num mundo frio
Que reclama você
Mas depois o empurra
No momento em que você vira as costas.
Onde ninguém entende
O seu passado.
Quando as risadas cortam sua pele
E pregam sua dor na madeira crua.
Quando lágrimas salgadas caem
Para curar a Terra quebrada.
Um amor quebrantado.

Você sabe como é isto?
Alguém sabe.

O sol está a brilhar...

... mas é tão bom sonhar com a lua cheia, ouvindo está magnifica música!

o boneco que desejava

... depois de contar uma história, ‘boa noite’ as crianças da Alemanha de Leste…

Este é mais uma...

... do secúlo passado... 'sozinho na noite de sabado para domingo...'

Esta canção...

... deve ter pelo menos 40 anos. Uma reliquia!

Some more photos...

... from Rila and Pirin mountains and Plovdiv

Back to Bulgaria…

A small tour in Sofia, some photos, with folk music in background...

Minha culpa

Sei lá! Sei lá! Eu sei lá bem


Quem sou? Um fogo-fátuo, uma miragem...
Sou um reflexo... um canto de paisagem
Ou apenas cenário! Um vaivém

Como a sorte: hoje aqui, depois além!
Sei lá quem sou? Sei lá! Sou a roupagem
De um doido que partiu numa romagem
E nunca mais voltou! Eu sei lá quem!...

Sou um verme que um dia quis ser astro...
Uma estátua truncada de alabastro..
Uma chaga sangrenta do Senhor...

Sei lá quem sou?! Sei lá! Cumprindo os fados,
Num mundo de maldades e pecados,
Sou mais um mau, sou mais um pecador...

(Florbela Espanca)

Ler a Florbela Espanca...

… as vezes ajuda, outras, deprime-me.. mas mais do que estou nestes dias não deve ser possível…



E vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!

Todos somos no mundo «Pedro Sem»,
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!

A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...

Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!

A 9 sinfonia

sábado, 23 de janeiro de 2010

Tantas incertezas...


Tantas dúvidas
Tantas angústias
Que nos devoram a cada minuto que passa
Que nos corrói por dentro
Que nos deixam sem porto
Sem saber que rumo tomar
Sem saber o que fazer
Sem saber o que pensar
Quem terá razão?
Que decisão tomamos?
Quando não sabemos o que é certo e errado
Quando não sabemos o que é verdade o que é mentira
Há decisões que não podem ser adiadas
Há decisões em que não nos podemos precipitar
Há tantas coisas pendentes
Que nos deixam sem norte
Sem destino
Sem certezas de nada…

Sadness&Sorrow

Sadness

Today a friend tried to comfort my pain over the loss that I suffered this week… (I can’t say ‘a friend’, because he does not want to be) ... but the pain is great and I’m really tired.
This death made me think about the life, about the relationships that we forget and many times don’t pay attention… my sadness delay go away ...

I don't know what to feel
Heart is dead
Mind confused
Don't know what to do

Feel sad for many reasons
Can't handle it all
Eyes crying
Body dying

No sound of hope
Just quiet humming
And distant echoes mourning


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

It's too late...

... this song makes me fall asleep..

Lonely...

Hurt...

Sempre chega...

A morte vem de longe
Do fundo dos céus

Vem para os meus olhos
Virá para os teus
Desce das estrelas
Das brancas estrelas
As loucas estrelas
Trânsfugas de Deus
Chega impressentida
Nunca esperada
Ela que é na vida
a grande esperada!
A desesperada
Do amor fratricida
Dos homens, ai! dos homens
Que matam a morte
Por medo da vida!

(Vinícius de Morais)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Hamlet...

... ao filosofar via Shakespeare, a respeito da morte


Morrer, dormir, não mais: termina a vida
E com ela terminam nossas dores,
Um punhado de terra, algumas flores
E às vezes uma lágrima fingida.

Sim, minha morte não será sentida,
Não deixo amigos e nem tive amores!
Ou se os tive, mostraram-se traidores,
Algozes vis de uma alma consumida.

Tudo é pobre no mundo; que me importa
Que ele amanhã se esb’roe e que desabe
Se a natureza para mim está morta!

É tempo já que o meu exílio acabe;
Vem, pois, ó morte, ao nada me transporta!
Morrer, dormir, talvez sonhar, quem sabe?

Life Is A Journey

It’s sad … but it’s the truth - the poem of a Unknown Author

Birth is a beginning
and death a destination
And life is a journey:
From childhood to maturity
and youth to age;
From innocence to awareness
and ignorance to knowing;
From foolishness to desecration
and then perhaps to wisdom.
From weakness to strength or
from strength to weakness
and often back again;
From health to sickness
and we pray to health again.


From offense to forgiveness
from loneliness to love
from joy to gratitude
from pain to compassion
from grief to understanding
from fear to faith.
From defeat to defeat to defeat
until looking backwards or ahead
We see that victory lies not
at some high point along the way
but in having made the journey
step by step
a sacred pilgrimage.
Birth is a beginning
and death a destination
And life is a journey;
A sacred journey to life everlasting

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Estou triste…

… sei e não sei porque. Hoje tive uma notícia, que embora ainda não confirmada, me levou pensar e lembrar o passado… tenho de esperar...

Ouvi hoje de manhã

... uma notícia engraçada – ‘A Bélgica está desesperada’.
Mas a razão não é o défice, nem o desemprego, e ainda menos o aquecimento global. Imaginem só com que estão os belgas preocupados?


Com a sua ‘loira’! Pois é – Bélgica é uma das mais notórias escolas cervejeiras do mundo e rendeu aos belgas a alcunha de "alquimistas" da bebida fermentada. Lá nasceram estilos que hoje correm o mundo - lambic, saisons, tripel, dubbel, sour ale - e também um outro nome que impõe respeito no meio cervejeiro: trapista, num total de quase 600 tipos e marcas diferentes. E agora uma greve ameaça que o país fique à seca – já há tascas, restaurantes e bares que não tem mercadoria para oferecer aos seus clientes.
Em resumo – cada um governa-se com os problemas que tem!