"A vida é arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida"
sexta-feira, 31 de março de 2017
quinta-feira, 30 de março de 2017
Por uma desconhecida....
... pelo menos para mim...
Onde, quando, como?
O que aconteceu?
Vocês sabem de alguma coisa?
Alguém pode responder?
Angústia, sentimento de impotência.
Fragilidade, desespero.
Notícia incompleta.
Momentos de tensão.
Semblante franzido.
Olhos percursores.
Perguntas gritantes.
Respostas ausentes.
Telefone, redes sociais, boca a boca.
Nada aplaca a dúvida.
Mãos atadas, êxito nulo.
Abatimento palpável.
Horas de angústia.
Ombros caídos.
Espera atordoante.
Preocupação em evidência.
Horas se transformam em dias, semanas, meses... anos.
Vazio faz companhia a preocupação.
Seguindo na ignorância….
O que aconteceu?
Vocês sabem de alguma coisa?
Alguém pode responder?
Angústia, sentimento de impotência.
Fragilidade, desespero.
Notícia incompleta.
Momentos de tensão.
Semblante franzido.
Olhos percursores.
Perguntas gritantes.
Respostas ausentes.
Telefone, redes sociais, boca a boca.
Nada aplaca a dúvida.
Mãos atadas, êxito nulo.
Abatimento palpável.
Horas de angústia.
Ombros caídos.
Espera atordoante.
Preocupação em evidência.
Horas se transformam em dias, semanas, meses... anos.
Vazio faz companhia a preocupação.
Seguindo na ignorância….
quarta-feira, 29 de março de 2017
Vázio
A noite é
como um olhar longo e claro de mulher.
Sinto-me só.
Em todas as coisas que me rodeiam
Há um desconhecimento completo da minha infelicidade.
A noite alta me espia pela janela
E eu, desamparado de tudo, desamparado de mim próprio
Olho as coisas em torno
Com um desconhecimento completo das coisas que me rodeiam.
Vago em mim mesmo, sozinho, perdido
Tudo é deserto, minha alma é vazia
E tem o silêncio grave dos templos abandonados.
Eu espio a noite pela janela
Ela tem a quietação maravilhosa do êxtase.
Mas os gatos embaixo me acordam gritando luxúrias
E eu penso que amanhã...
Mas a gata vê na rua um gato preto e grande
E foge do gato cinzento.
Eu espio a noite maravilhosa
Estranha como um olhar de carne.
Vejo na grade o gato cinzento olhando os amores da gata e do gato preto
Perco-me por momentos em antigas aventuras
E volto à alma vazia e silenciosa que não acorda mais
Nem à noite clara e longa como um olhar de mulher
Nem aos gritos luxuriosos dos gatos se amando na rua.
Sinto-me só.
Em todas as coisas que me rodeiam
Há um desconhecimento completo da minha infelicidade.
A noite alta me espia pela janela
E eu, desamparado de tudo, desamparado de mim próprio
Olho as coisas em torno
Com um desconhecimento completo das coisas que me rodeiam.
Vago em mim mesmo, sozinho, perdido
Tudo é deserto, minha alma é vazia
E tem o silêncio grave dos templos abandonados.
Eu espio a noite pela janela
Ela tem a quietação maravilhosa do êxtase.
Mas os gatos embaixo me acordam gritando luxúrias
E eu penso que amanhã...
Mas a gata vê na rua um gato preto e grande
E foge do gato cinzento.
Eu espio a noite maravilhosa
Estranha como um olhar de carne.
Vejo na grade o gato cinzento olhando os amores da gata e do gato preto
Perco-me por momentos em antigas aventuras
E volto à alma vazia e silenciosa que não acorda mais
Nem à noite clara e longa como um olhar de mulher
Nem aos gritos luxuriosos dos gatos se amando na rua.
Vinícius de Morais
terça-feira, 28 de março de 2017
Sinto na Angústia o Quem me Lembrasse
Sinto na angústia o quem me lembrasse
e do lembrar a mim como uma ponte
onde de noite já ninguém passasse
viesse a notícia desse outro horizonte
em que o meu grito preso na garganta
dissesse à voz que não ouvi e veio
quanto cansaço inverosímil, quanta
fadiga me enternece como um seio.
Vibrátil voga vaga pela tarde
que em cigarros distrai o eu estar só
a chama obscura que visível arde
quando arde ao sol o pó.
e do lembrar a mim como uma ponte
onde de noite já ninguém passasse
viesse a notícia desse outro horizonte
em que o meu grito preso na garganta
dissesse à voz que não ouvi e veio
quanto cansaço inverosímil, quanta
fadiga me enternece como um seio.
Vibrátil voga vaga pela tarde
que em cigarros distrai o eu estar só
a chama obscura que visível arde
quando arde ao sol o pó.
Vergílio Ferreira
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