sexta-feira, 10 de junho de 2011

Mas uma vez...

... a notícia chegou via telefone… ser acordada com a notícia de morte de mais familiar custa. Era uma pessoal dócil, brincalhão… mas a primeira memória que veio a mim foi um passeio pelo parque em frente da minha casa, há muitos anos atrás, quando ficou a saber que iria viver do outro lado do murro… A angústia e a preocupação de como poderia sobreviver num mundo que ele desconhecia por completo eram notórios… como é que poderia abandonar o meu pais e enfrentar uma nova realidade, instável, perigosa, que não conhecia, que não falava a língua e com duas filhas pequenas… que estava hipotecar o futuro delas… depois o murro caiu, tudo mudou, os filhos dele também seguiram os seus caminhos…

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